Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Nardo, Carla Daniela Dan de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92188
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Resumo: |
A leishmaniose visceral é uma zoonose causada por um protozoário do gênero Leishmania, cujo agente etiológico no Brasil é a Leishmania chagasi. O primeiro caso canino autóctone no Estado de São Paulo, Brasil, foi identificado em 1998 no município de Araçatuba. Desde então a doença vem se espalhando por todo o Estado. O objetivo do presente estudo foi determinar a freqüência de ocorrência de anticorpos anti-Leishmania chagasi em amostras de soro de 584 cães de São José do Rio Preto, São Paulo, área não endêmica para a doença e que dista 160 Km de Araçatuba. Asoroprevalência foi de 0,86% por ELISA e 0,17% por imunocromatografia. Areação de imunofluorescência indireta foi utilizada em 138 amostras eidentificou 1,45% de soropositividade. O ELISA identificou cinco cães positivos,a RIFI dois e um cão foi identificado pela imunocromatografia. Um dos cãespositivo pela RIFI havia sido vacinado para leishmaniose visceral. Dois cãesque foram considerados positivos pelo ELISA indireto foram testados por PCRpara detecção da presença de Leishmania chagasi, mas os resultados foram negativos, não confirmando a doença. Somente um cão foi soropositivo em todos os métodos. Ele apresentava sinais clínicos inespecíficos e foi adquirido pelo proprietário em uma área endêmica para a doença. O diagnóstico não pôde ser confirmado por exame parasitológico direto ou PCR porque o cão morreu antes dos resultados dos exames sorológicos. Os resultados obtidos na população do presente estudo permitem concluir que São José do Rio Preto deve ser, ainda, área não endêmica para leishmaniose visceral canina. |