Apoptose em linfócitosT esplênicos e do sangue periférico em cães naturalmente infectados por Leishmania (L.) chagasi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Fattori, Karina Reinaldo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94952
Resumo: O objetivo desde estudo foi avaliar a apoptose de linfócitos T do baço e do sangue periférico de cães naturalmente infectados com leishmaniose visceral (LV) apresentado sintomas clínicos da doença e comparar ao observado em cães saudáveis. Treze cães provenientes do CCZA de Araçatuba (SP) área endêmica para leishmaniose visceral canina foram diagnosticados como positivos para a doença utilizando dos três métodos: o ELISA indireto utilizando antígeno total, a imunocromatografia com antígeno rK39 e a PCR. No grupo controle foram utilizados seis cães oriundos de área não endêmica que apresentaram resultados negativos nos testes para Leishmania spp e apresentaram hemograma normal. Após a eutanásia dos cães infectados, o sangue periférico e fragmentos de baço foram coletados para análise da apoptose. As amostras de baço do grupo controle foram retiradas por excisão cirúrgica após sedação, o sangue foi obtido por punção venosa, e coletado em tubos contendo EDTA. As amostras dos dois grupos foram processadas imediatamente após a coleta para determinação de apoptose utilizando dois marcadores diferentes e simultânea marcação para CD3 com anticorpo monoclonal. Nos cães infectados os linfócitos T do sangue periférico e do tecido esplênico mostram um aumento significativo dos níveis de apoptose comparado com o observado em cães controles. Esses resultados sugerem que em cães infectados a imunossupressão da resposta celular associada à infecção crônica pode ser conseqüência da aceleração das taxas de apoptose de células T, esses dados contribuem para o entendimento da resposta imune em cães infectados com L. (L.) chagasi, que pode levar ao desenvolvimento de medidas profiláticas ou preventivas para estes animais