Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Carolina da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255187
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Resumo: |
Os estudos de epidemiologia de lesões bucais, são essenciais para que se estabeleça causa, prevalência, incidência e correlações com condições sistêmicas, hábitos e vícios, aspectos demográficos e geográficos em diversas regiões, tanto no Brasil como no mundo. O Serviço de Medicina Bucal (SMB) da Faculdade de Odontologia de Araraquara (FOAr) – Unesp é um centro de referência em atendimento estomatológico de todo Departamento Regional de Saúde III (DRSIII), concentrando uma grande quantidade de diagnósticos de patologias bucais, sendo os dados epidemiológicos levantados neste estudo essenciais para se traçar um perfil epidemiológico. Este estudo tem como objetivo estabelecer um perfil epidemiológico da população atendida em um serviço de medicina bucal, e descrever a frequência de patologias orais diagnosticadas. Este é um estudo observacional transversal retrospectivo onde foram analisados os prontuários com as fichas clínicas dos pacientes atendidos no SMB da FOAr – UNESP no período de 1999 a 2016, perfazendo um total de 8955 prontuários. Os dados foram coletados por meio do Google formulários, e os dados obtidos foram tabulados em planilhas no Google planilhas. Posteriormente, o aplicativo Epi Info 7 e o Microsoft Excel foram utilizados para a análise de dados. Foram coletadas informações referentes às características demográficas dos pacientes, história médica, uso de medicamentos, hábitos/vícios, diagnóstico, localização da patologia e ano de diagnóstico. Dentre os 8.955 prontuários, 114 foram excluídos por não estarem de acordo com os critérios de inclusão, dessa forma, foram coletados dados referentes à 8.841 prontuários, que somaram 14.996 patologias orais, sendo 1,7 patologias por paciente atendido. O grupo com a maior prevalência foi o de patologias epiteliais, seguido pelas doenças infecciosas. E as patologias mais frequentes foram a candidose oral, fibroma traumático/ hiperplasia fibrosa inflamatória e queilite actínica. Esses resultados destacam a importância da vigilância epidemiológica e da compreensão do perfil dos pacientes atendidos no SMB para a implementação de estratégias de prevenção e tratamento adequado das patologias orais, contribuindo assim para a melhoria da saúde bucal da população atendida. |