Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Rita de Cássia Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-06032012-165523/
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Resumo: |
O Carcinoma espinocelular (CEC) é o mais comum das neoplasias malignas da cavidade oral. Corresponde a cerca de 70 a 90% dos cânceres orais. Há aproximadamente 200.000 novos casos por ano no mundo. No Brasil são estimados cerca de 14.120 novos casos de câncer oral por ano. A literatura atual tem demonstrado uma alteração do perfil clínico do paciente portador de CEC em relação às quatro décadas passadas. Avaliamos os dados clínicos disponíveis de 665 pacientes diagnosticados com CEC da cavidade oral atendidos na Disciplina de Estomatologia Clínica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo entre os anos de 1970 a 2009. As variáveis estudadas foram: idade, gênero, etnia e sitio primário do tumor. Os dados foram analisados estatisticamente entre as décadas. Os dados gerais encontrados revelaram que dos 665 casos analisados, 512 (76,99%) eram homens e 143 (21,50%) mulheres, sendo 538 (80,9%) leucodermas, 98 (14,74%) melanodermas, 15 (2,26%) feodermas e 14 (2,11%) xantodermas.Os sítios mais acometidos foram, o assoalho bucal com 150 (22,56%) casos, seguido pela língua com 142 (21,35%), mandíbula 88 (13,23%), palato 72 (10,83%), lábios 62 (9,32%), rebordo e fundo de sulco 31 (4,66%), outros (trígono retromolar, , mucosa jugal e tonsilas) com 94 (14,14%) e 26 (3,91%) sem dados. A idade média geral encontrada foi de 56,81 anos, sendo que nos homens foi de 55,88 anos e nas mulheres de 60,07 anos. Quanto ao gênero, na década de 70, os homens representavam 86% dos casos e na última década 74%, passando de uma relação de 5,93 H/M para 3,32 H/M, resultando em uma redução de 44% na relação homem / mulher. Quando se compara a idade entre as quatro décadas, observamos um aumento das idades médias, de 55,1 anos na primeira década para 60,07 anos na quarta década, porém sem relevância estatística. Pacientes leucodermas foram os mais acometidos na primeira década com 87,56% dos casos e na última com 76,55%, enquanto os melanodermas responderam por 6,47% dos casos na década de 70 e por 19,91% na última década. Não foi possível encontrar alterações significativas do perfil clínico dos pacientes com CEC entre as décadas analisadas. |