Olhos da Pátria: o emprego de aeronaves remotamente pilotadas pela Força Aérea Brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Motta, Murilo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/239813
Resumo: O emprego de aeronaves remotamente pilotadas (ARP) permite prolongar o tempo de permanência em voo e de coleta de dados sobre potenciais alvos, enquanto preserva a integridade física de seus operadores. No Brasil, as principais justificativas para a importação de ARP foram seus menores custos e sua maior versatilidade em relação a aeronaves tradicionais, de modo que poderiam ser empregadas tanto para fins militares, quanto em operações de segurança pública. O objetivo desta pesquisa é expor, de modo sistemático, abrangente e profundo, a incorporação e o emprego de ARP pela Força Aérea Brasileira (FAB). Para tanto, exploro principalmente os documentos de defesa do Brasil, documentos oficiais da FAB e notícias veiculadas em seu site oficial. Os resultados indicam que essas ARP foram originalmente incorporadas para integrar a Aviação de Reconhecimento e são empregadas como plataformas de coleta de dados para identificar alvos e apoiar a tomada de decisões em exercícios militares, em operações na faixa de fronteira e em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Argumento que o emprego de ARP pela FAB é um exemplo do processo de convergência das funções militares e policiais que tem pautado a reorganização institucional de diversos Estados no século XXI, porque elas são tecnologias militares de vigilância adquiridas para coletar e fornecer dados para o Sistema de Inteligência das Forças Armadas, mas que são crescentemente empregadas em operações de segurança pública, dentro das fronteiras nacionais.