Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Marcelo dos Reis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234757
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Resumo: |
O objetivo geral da pesquisa é compreender o processo de introdução do catolicismo conservador ou ultramontano na cidade paulista de Franca, a partir da biografia de Monsenhor Cândido Martins da Silveira Rosa. Em linhas gerais, o ultramontanismo foi um movimento da Igreja Católica, de caráter conservador, antimoderno e antiliberal, caraterizado pelo apoio irrestrito às determinações do papa. O auge do ultramontanismo ocorreu nos pontificados dos papas Pio IX (1846-1878) e Leão XIII (1878-1903), e os seus momentos mais representativos foram a promulgação do Syllabus Errorum condenando os “erros modernos” e a aprovação do dogma da infalibilidade papal no Concílio do Vaticano I (1869-1870). Nascido em Jacareí a 16 de janeiro de 1838, Cândido Rosa estudou no Seminário Episcopal de São Paulo, um dos principais centros difusores do ultramontanismo no Brasil, fundado e dirigido pelo bispo D. Antônio Joaquim de Melo. Padre Cândido foi indicado para Franca em 1860, quando tinha 22 anos de idade, ficando na condição de vigário encomendado até a data de seu falecimento, em 21 de setembro de 1903. Seu paroquiato foi marcado por importantes realizações nas esferas educacional, assistencial e devocional e por uma expressiva atuação na imprensa. Além disso, o pároco envolveu-se em inúmeros conflitos relacionados à sua intensa participação na política local e à sua luta em favor dos princípios ultramontanos. Por defender tenazmente os bispos D. Vital e D. Macedo Costa durante a Questão Religiosa (1872-1875), recebeu dos jornais do norte do país o apelido de “Trovão do Sul”. |