Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sibaja Luis, Angélica Irasema [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151186
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Resumo: |
A ocorrência de doenças tem ocasionado perdas severas na indústria aquícola. Em virtude do mau uso de produtos químicos no controle e prevenção de doenças em peixes, fica cada vez mais evidente que podem acarretar problemas de contaminação ambiental e riscos à saúde humana. Tem-se buscado novas técnicas de controle alternativo de doenças, como é o caso do emprego de óleos essenciais e extratos vegetais. O eugenol e o óleo de alho são antimicrobianos e antifúngicos naturais, ricos em compostos fenólicos. Entretanto, a eficácia depende da sua disponibilidade e preservação, portanto tem-se buscado alternativas capazes de aumentar sua eficácia, reduzir a volatilização e retardar a taxa de degradação no meio ambiente. Nesse sentido, novos procedimentos estão sendo conduzidos a fim de obter formulações mais eficazes. Polímeros e proteínas estão sendo estudados uma vez que possuem a capacidade de encapsular ativos. A zeína, principal proteína do milho, apresenta características de solubilidade e biocompatibilidade aos seres vivos, tornando a proteína adequada para a desenvolvimento de sistemas carreadores para encapsular ativos, tais como os óleos essenciais. Assim, objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento e caracterização de sistemas carreadores a partir de nanopartículas de zeína para encapsulamento de eugenol e óleo essencial de alho. As formulações apresentaram eficiência de encapsulação superior a 85% para ambos os óleos. As nanopartículas de zeína preparadas neste estudo apresentaram um tamanho médio compreendido entre 200 e 300 nm, um índice de polidispersão de 0,2 a 0,3 e potencial zeta de -31 a -27 Mv, para as nanopartículas contendo eugenol e oleo de alho, respectivamente. Sendo que as formulações se mantiveram estáveis por um período de 30 dias, e análises de infravermelho e calorimetria exploratória diferencial demostraram a interação dos ativos com a matriz proteica de zeína. Através do ensaio de cinética de liberação do eugenol observou-se que a liberação deste das nanopartículas ocorre através do transporte anômalo. Os ensaios de disco de difusão realizados para as bactérias Aeromonas hydrophila, Edwardsiella tarda e Streptococcus inae, mostraram que a formulações foram tão eficazes quanto o antibiótico comercial. Os resultados abrem novas perspectivas para a utilização de formulações baseadas em compostos naturais para o controle de doenças em peixes. |