Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Proença, Patrícia Luiza de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154461
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Resumo: |
O Rhipicephalus microplus, popularmente conhecido como carrapato do boi, é um dos ectoparasitas de maior importância a pecuária mundial, pois além dos transtornos causados aos animais, geram prejuízos que, somente no Brasil são da ordem de 3 bilhões de dólares anuais, sendo, portanto, umas das doenças parasitárias de maior impacto econômico. Há diferentes famílias de carrapaticidas (grupos químicos) atualmente no mercado com formas de ação e maneiras de aplicação diferentes. O uso excessivo e indiscriminado de químicos para o controle dos carrapatos trouxe preocupações permanentes para o produtor, como o desenvolvimento de resistência aos carrapaticidas e para a sociedade a preocupação com a contaminação da carne, leite e ambiente com resíduos químicos. Com o objetivo de diminuir o uso desses produtos químicos e seus resíduos no meio ambiente, novas tecnologias e novos produtos têm sido desenvolvidos. Isso inclui o estudo de óleos essenciais que são muito menos agressivos ao meio ambiente, bem como o uso da nanotecnologia, que pode ser capaz de potencializar o efeito dos carrapaticidas sintéticos, resultando na utilização de menores quantidades. Aliado a isto, o desenvolvimento de nanopartículas diminuem os impactos causados por estes produtos e aumentam a sua eficácia pois superam as limitações de ambos. Neste estudo foram preparadas e caracterizadas nanopartículas de zeína contendo óleo de menta e nanopartículas de zeína com óleo de menta e duas combinações de carrapaticidas químicos (cipermetrina e clorpirifós) e (amitraz e clorpirifós). As propriedades físico-químicas das formulações, como, pH, diâmetro hidrodinâmico, polidispersão, potencial zeta e eficiência de encapsulação foram analisadas em função do tempo (0-60 dias). A eficiência de encapsulação obtida foi bastante satisfatória, ficando em torno de 99,9 % para todos os ativos. As nanopartículas de zeína preparadas neste estudo apresentaram um tamanho médio inicial compreendido entre 207 e 283 nm, um índice de polidispersão de 0,168 a 0,256 e potencial zeta de -16 a +60 mV. Análises de DSC e FTIR evidenciam interações entre os componentes das nanopartículas e os ativos e as micrografias feitas por AFM mostram que as nanopartículas se apresentam esféricas. As nanoformulações com óleo de menta e as combinações de ativos químicos permaneceram viáveis pelo tempo de armazenamento de 60 dias, o que demonstra que a zeína pode ser uma boa alternativa para o carreamento destas combinações de ativos. |