Avaliação de bacia hidrográfica como unidade funcional dos recursos naturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Medeiros, Robson Luis Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153592
Resumo: As atividades agropecuárias ocupam os solos sem a manutenção representativa de florestas e demais vegetações naturais, causando alterações no ciclo da água, perda de solo e da biodiversidade e mudanças climáticas. O objetivo do trabalho é estimar o tamanho de unidades funcionais dos recursos naturais da superfície terrestre em áreas agrícolas e urbanas na bacia hidrográfica e suas sub-bacias dos municípios de Altinópolis e Batatais – SP e propor o zoneamento das florestas produtivas de conservação e de desenvolvimento sustentável. Foram avaliadas 14 variáveis das sub-bacias: B1 (1ª ordem), B2 (2ª ordem), B3 (3ª ordem), B4, B5, B6 (4ª ordem) e bacia hidrográfica B (5ª ordem). A ordem foi classificada em função do canal principal. As variáveis foram mensuradas e avaliadas com o uso de sistemas de informação geográfica e análise estatística multivariada. Nos municípios estudados, a unidade funcional dos recursos naturais deve ser superior a 67 km2, podendo incluir bacias hidrográficas de 3ª, 4ª ou 5ª ordem, com integração das atividades agropecuárias e as florestas de desenvolvimento sustentável. As florestas ripárias e de interflúvio que apresentam serviços ecossistêmicos de proteção legal são componentes essenciais das unidades dos recursos naturais da superfície terrestre e apresentam funções distintas. Recomenda-se que a área de preservação permanente e a reserva legal no meio rural sejam reconhecidas, respectivamente, como vegetação ou floresta produtiva de conservação e de desenvolvimento sustentável. As florestas produtivas de desenvolvimento sustentável, para desenvolver as funções ecossistêmicas, devem estar localizadas em faixas entre as nascentes das cotas mais elevadas e o divisor da respectiva bacia, com largura superior a 100 m.