Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Kohori, Carolina Bugalho [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152446
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Resumo: |
A Nova Alta Paulista foi uma das últimas regiões a serem atravessadas pela ferrovia e ocupadas pela frente cafeeira, tendo suas formações vegetais naturais quase que totalmente suprimidas em detrimento da expansão da área urbana e de culturas agropecuárias. As sedes dos municípios foram construídas no espigão-divisor de águas dos rios Aguapeí e Peixe, ocupando diversas nascentes de córregos. Diante dessa realidade, diversos impactos da falta de planejamento, manejo e gestão do solo e da água são observados, sendo necessários estudos a fim de entender a dinâmica que ocorreu na região. Para tanto, propôs-se o estudo do alto curso da bacia do Ribeirão dos Ranchos, formado pelas bacias dos córregos Taipus, Tocantins e Ranchos, localizada no município de Adamantina, integrante da Nova Alta Paulista. O objetivo do trabalho foi analisar as mudanças ocorridas no uso da terra entre os anos de 1971 e 2016 e seus respectivos impactos ambientais sobre essa área, utilizando técnicas de geoprocessamento. Após a realização do mapeamento, foram processados e gerados mapas de ganho, persistência e perda de área para as classes de uso da terra. Através das análises realizadas observouse que a área de estudo tem riscos de ocorrência de inundações e a ocupação urbana sobre as áreas de nascentes intensificam esses problemas. Com relação às mudanças no uso da terra, houve significativas mudanças, onde as lavouras temporária e permanente cederam espaço para a pastagem cultivada para criação de gado. Os principais problemas ambientais observados na área rural foram pastagens degradadas, ausência de mata ciliar, solos erodidos, assoreamento e contaminação dos recursos hídricos. Notou-se, ainda, pequeno avanço relacionado à recomposição das áreas de preservação permanente que, no entanto, não devem ser desprezadas. Espera-se que o presente trabalho possa contribuir para estudos mais aprofundados na região e para a tomada de decisões que visem o planejamento de ocupação do uso da terra em áreas urbana e rural, bem como a recuperação das APPs (Áreas de Preservação Permanente) e, em longo prazo, dos córregos. |