Análise do uso e ocupação do solo no entorno do reservatório poço da cruz, Pernambuco – Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LIRA, Marianny Monteiro Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16725
Resumo: Os processos de uso e ocupação do solo interferem diretamente na quantidade e qualidade dos corpos hídricos. A presente pesquisa buscou analisar o uso e ocupação do solo no entorno do reservatório Poço da Cruz, localizado na região semiárida do nordeste brasileiro, município de Ibimirim – PE, tendo como objetivo subsidiar o adequado planejamento ambiental da área, considerando suas potencialidades, fragilidades e restrições de uso e a ocupação do seu entorno visando à proteção da água. O reservatório vem sofrendo forte pressão e degradação antrópica. A região semi–árida caracteriza-se, principalmente, pela escassez de água, decorrente da incidência de chuvas apenas em curtos períodos de três a cinco meses por ano, irregularmente distribuídas no tempo e no espaço. Essa característica causa uma forte dependência da intervenção do homem sobre a natureza, no sentido de garantir, por meio de obras de infra-estrutura hídrica, o armazenamento de água para abastecimento humano e demais usos produtivos. Foram utilizadas técnicas de sensoriamento remoto para a identificação do uso e ocupação atual do solo e a identificação da cobertura vegetal se deu através do Índice Normalizado de Diferença de Vegetação (NDVI), sendo identificadas 5 classes distintas de usos e ocupações na Área de Preservação Permanente (APP) do entorno do reservatório, sendo que 81,21% dessa área está em desacordo com a legislação vigente. Os valores do NDVI se apresentaram entre 0,2 e 0,3 constatando ausência de vegetação densa na APP. A diminuição do espelho d’água foi identificada através de imagens de satélites comparadas entre os anos de 2008, onde o reservatório atingiu sua cota máxima e o ano de 2015. A ausência de cobertura vegetal nas margens do reservatório facilita a capacidade de transporte de sedimentos pelo escoamento superficial e aumenta a atividade erosiva, contribuindo para o assoreamento do reservatório.