Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Diego Lopes da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154155
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Resumo: |
Como os países sul-americanos financiam suas atividades militares? A militarização, aqui compreendida como o acúmulo das capacidades de coerção, é uma atividade que demanda a provisão de volumosos recursos por períodos relativamente longos. A despeito desta necessidade, os investimentos militares na América do Sul são realizados de forma cíclica. O caráter errático da disponibilidade de recursos financeiros representa um dos principais obstáculos à sustentabilidade dos projetos de Defesa. Nesta pesquisa, argumentaremos que o caráter cíclico da militarização na América do Sul é tributário de especificidades nos processos de formação econômica e estatal dos países que a compõem. A forma econômica exportadora de commodities e os impedimentos políticos ao avanço da extração fiscal renderam as finanças estatais dependentes de financiamento externo via endividamento ou exportações de commodities. Esses traços, emersos dos processos formação econômica e estatal de outrora, mostram-se resilientes e ainda influentes no período contemporâneo. Neste predicamento, a militarização, em essência, é um problema de receita: o acúmulo das capacidades de coerção se relacionará a momentos de disponibilidade de crédito externo e/ou apreciação nos preços das commodities. Esta hipótese é submetida a escrutínio em um estudo de caso sobre os gastos militares venezuelanos entre 1970 e 2013 e em um estudo sobre os determinantes da produção de armamentos na América do Sul entre 1960 e 2015. Nossas conclusões evidenciam o papel do endividamento externo e das receitas das exportações de commodities no financiamento militarização sul-americana, e jogam luz sobre os efeitos deletérios da reprimarização econômica sobre a produção doméstica de armamentos. |