Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Tamires Aparecida Ferreira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183493
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Resumo: |
Buscando enfrentar os desafios impostos às políticas de defesa e segurança nos âmbitos regional e internacional, os Estados se voltam à cooperação em defesa. Com a complexidade das alianças estratégicas de defesa, nota-se um movimento de medidas interestatais, que procuram consolidar novas vias para o progresso cooperativo, tanto bilaterais, como multilaterais, sendo o Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), um exemplo expressivo. Com a presente tese propomos responder duas perguntas centrais: 1) Quais são as variáveis causais que levaram à cooperação em defesa com o CDS-UNASUL? e 2) Quais são as variáveis que afetaram a cooperação em defesa na América do Sul? Para tanto, realizamos a opção teórica pelos estudos críticos de segurança, especialmente com a teoria de Buzan e Waever sobre os Complexos Regionais de Segurança. Utilizando a América do Sul como base empírica, construímos a tese em três níveis de análise: internacional, regional e nacional, que interagem entre si. Não assumimos aqui uma determinação causal prévia entre esses níveis. Consequentemente, realizamos uma construção analítica sem relações e determinações pré-concebidas, permitindo a construção de uma conclusão baseada em fatos empíricos. A tese está pautada em uma análise histórica, por meio de fontes primárias, secundárias e execução de entrevistas. Estudamos o Conselho de Defesa Sul-Americano da UNASUL, seu Centro de Estudos Estratégicos de Defesa (CEED-CDS) e sua Escola Sul-Americana de Defesa (ESUDE), como também as relações bilaterais entre Colômbia e Estados Unidos, e, individualmente, os países Argentina, Brasil e Colômbia, com um marco temporal de 2008-2016. Assim, observamos que as variáveis causais e influentes sobre a cooperação em defesa na região sul-americana são, no nível internacional, a influência dos Estados Unidos; e no nacional: 1) governos e diplomacia presidencial; 2) soberania e autonomia nacional; 3) políticas de defesa nacionais, impactando diretamente nas: a) relações civil-militares; e b) percepções de ameaças e processos de securitização. O nível regional compõe o centro de interação dos outros dois níveis e suas variáveis, marcado por iniciativas de cooperação intra e extrarregional, com destaque ao CDS-UNASUL e as relações Colômbia-Estados Unidos, e processos de securitização, os quais, em momentos pontuais, interagem e influem sob o nível nacional. |