Análise da atividade muscular em diferentes tipos de levantamento terra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lira, Gabriel de Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153782
Resumo: Diante do grande crescimento de praticantes de atividades físicas resistidas o American College of Sports Medicine (ACSM) recomenda que o treinamento resistido faça parte de um programa de aptidão física para adultos, e o levantamento terra tem sido amplamente utilizado em diversos programas, sendo ele um exercício multiarticular, que também pode ser usado em treinos de cargas submáximas e cargas máximas, em uma variedade de configurações, que necessita de maiores pesquisas e informações para ter um melhor aproveitamento nesta gama de utilidades. Portanto, esse projeto teve como objetivo analisar parâmetros biomecânicos relacionados aos músculos de indivíduos que realizaram três estilos de levantamento terra (Convencional, Sumô, Hexagonal). Nesse estudo participaram 24 voluntários, sendo 14 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, com idade entre 18 e 35 anos, sendo que os 24 executaram todos os três tipos de levantamento terra. Como critério de inclusão, os voluntários tinham que ter pelo menos 2 anos de experiência em exercícios resistidos. Os voluntários realizaram avaliações para uma coleta de dados eletromiográficos, onde foram analisados seis músculos diferentes, sendo eles o músculo Gastrocnêmio Medial, Tibial Anterior, Bíceps Femoral, Vasto Medial, Multífido Lombar e Reto Abdominal, com e sem a inclusão da fadiga. Para avaliarmos essa fadiga, os candidatos realizaram 12 repetições máximas (12 R.M), sendo assim iremos comparar os valores da média das três primeiras repetições com o valor da média das últimas três repetições. Após a verificação da normalidade e homogeneidade dos dados foi selecionada a análise estatística adequada para a comparação e correlação das variáveis, sendo adotado nível de significância de α <0,05. Como resultados temos para os homens, sem a fadiga, que o estilo Hexagonal ativou mais VM do que o Convencional, e o estilo Sumô ativou mais o BF do que o Hexagonal, já com fadiga, o BF e o ML aumentaram sua ativação nos três estilos. Para as mulheres sem a fadiga, o estilo Sumô teve maior ativação do TA em relação ao Convencional, já com a inclusão da fadiga, o TA se mostra menos ativo nos três estilos e o RA e ML acabaram aumentando sua ativação em todos os estilos. Na Co-Contração sem fadiga, os homens tiveram uma maior ativação de TA/GM e VM/BF no estilo sumo em relação ao Hexagonal, quando com fadiga, as mesmas relações, aumentaram sua ativação para os três estilos e RA/ML aumentou para os estilos Convencional e Hexagonal apenas. Já para as mulheres, quando sem fadiga, a relação TA/GM no estilo Sumô teve maior ativação em relação ao Hexagonal, e quando com fadiga, a mesma relação, teve aumento em sua ativação nos estilos Sumô e Hexagonal. Em vista das várias diferenças encontras entre as variáveis propostas neste estudo, podemos verificar a efetividade na utilização destes como estratégia na implementação em programas de treinamento e de reabilitação física.