Uso de leveduras vivas e minerais quelatados como alternativa a monensina sódica em dietas de alta proporção de concentrado para bovinos nelore terminados a pasto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Soares, Maxwelder Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214179
Resumo: O objetivo foi avaliar o uso de leveduras vivas e minerais quelatados como alternativa a monensina sódica sobre o desempenho de Bovinos Nelore terminados a pasto em dietas de alta proporção de concentrado durante a estação seca. Quarenta e oito touros Nelore com peso corporal (PC) inicial de 526 ± 5,71 kg e idade média de 28 ± 3 meses foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados. Os tratamentos foram: suplementação ad libitum com consumo diário estimado de 20 g/kg PC, com a adição de 1) monensina sódica na quantidade de 29,9 mg/ kg matéria seca consumida ou 2) leveduras vivas e minerais quelatados 3 g/100 kg de PC. Os animais foram avaliados por 112 dias sendo, 28 dias para adaptação dos animais aos piquetes e cochos eletrônicos e três períodos de 28 dias para coleta de dados e avaliação do desempenho. A área experimental possuía 12 há, dividido em 1,0 ha cada, formada com Urochloa brizantha cv. Marandu e em cada piquete continha quatro cochos eletrônicos (Intergado®), com dois animais por tratamento por piquete. Houve tendência de maior consumo de matéria seca de suplemento na adaptação (P=0,09), pós-adaptação (P=0,08) e todo o período (P=0,08) para os animais com leveduras vivas e minerais quelatados. O consumo de matéria seca do suplemento (P=0,02) e proteína bruta (P=0,04) foi maior em animais suplementados com leveduras vivas e minerais quelatados, enquanto que houve tendência de maior ingestão de matéria seca total (P=0,10) em animais suplementados com leveduras vivas e minerais quelatados. Não hove diferença (P>0,10) entre os animais alimentados com monensína sódica e leveduras vivas e minerais quelatados para digestibilidade aparente dos nutrientes, desempenho e eficiência. Não houve diferença (P>0,10) entre os animais alimentados com monensina sódica e leveduras vivas e minerais quelatados nos parâmetros de morfologia ruminal. Não houve diferença (P>0,10) para os animais alimentados com monensina sódica e leveduras vivas e minerais quelatados para as características da carcaça, composição química da carcaça e do longissimus dorsi. Além disso, não houve diferença significativa para energia e proteína retidas no corpo (P>0,10). Concluímos que o uso de leveduras vivas e minerais quelatados pode ser uma alternativa natural à monensina sódica em dietas de alta proporção de concetrando para bovinos Nelore terminados a pasto na estação seca