Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Milena da Silveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103105
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Resumo: |
A nacionalidade brasileira foi um dos temas mais caros ao século XIX e ocupou boa parte dos escritos publicados neste tempo, que defenderam a necessidade de dotar o Brasil de uma identidade, uma língua, uma história, um povo, enfim, inventar uma cultura nacional. A crítica literária, como é desenvolvido ao longo desta tese, foi uma das linguagens que cumpriu um papel paradoxalmente corretivo e propositivo na tentativa de forjar essa nacionalidade, embora não tenha merecido uma atenção particular dos historiadores. Partindo da análise dos periódicos publicados por associações literárias de São Paulo e do Rio de Janeiro, o objetivo deste trabalho consiste em mapear, na nascente crítica literária do século XIX produzida por essas associações, as indicações e as prescrições de como deveria ser o escritor brasileiro; em outras palavras, o objetivo é examinar as diretrizes da cultura escrita brasileira traçadas por esse discurso que, mais do que uma postura avaliativa – dado que pouco tinha sido feito – assumiu uma postura seminal, contribuindo para traçar um perfil para o escritor daquele tempo. Mais especificamente, a presente pesquisa desenvolve-se em torno dos seguintes pontos: o gosto dos letrados brasileiros por associar-se; os dispositivos de desenvolvimento e manutenção de um tal espírito de associação; e, especialmente, o teor das publicações das agremiações literárias, as quais cumpriram papel decisivo na formação da crítica literária oitocentista. Em suma, esses questionamentos se encaminham no sentido de buscar apreender como a incipiente intelectualidade daquele tempo procurou definir, forjar e, até mesmo, inventar, em larga medida através do recurso às associações, um Brasil, uma cultura escrita e uma nacionalidade brasileira |