Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Santos, João Luís da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88190
|
Resumo: |
Neste trabalho propomos a análise da natureza dos estados mentais, um tema central nos estudos em Filosofia da Mente. Para isso, sugerimos um percurso investigativo que começa com a análise da noção cartesiana de dualismo substancial definido por postular uma mente distinta do corpo e responsável pela produção de estados mentais. Em seguida, procuramos problematizar a concepção cartesiana tendo como base as críticas que Ryle dirige à por ele denominada 'doutrina oficial'. Com esse propósito, é considerado, em especial, o conceito de disposição sugerido por Ryle (2000) para combater o que ele denomina concepções intelectualistas de mente. Por fim, analisamos algumas das principais teses externalistas, iniciadas com o trabalho de Putnam (1975), sobretudo a perspectiva representacional concebida por Dretske (1997) a respeito da relação do indivíduo com o meio ambiente. Procuramos mostrar que o conceito de disposição sugerido por Ryle fornece subsídios para uma teorização externalista dos estados mentais, servindo como base para uma concepção externalista de indivíduo muito diversa da cartesiana. |