Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Saraiva, Pedro Henrique Tannure |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244016
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Resumo: |
A comunicação de más notícias a um paciente é, muitas vezes, uma tarefa delicada e estressante para o médico assistente, principalmente quando este profissional não foi adequadamente preparado para realizar esta atividade. Ginecologistas e obstetras lidam diariamente com situações adversas e têm que transmitir estas informações ao paciente e/ou familiares. Quando este processo não é feito de forma adequada, o paciente pode ser desestimulado a realizar o tratamento preconizado ou apresentar comportamento agressivo, depressivo ou desesperançoso. A dificuldade em comunicar más notícias pode, ainda, ser responsável por piorar a relação médico – paciente. O objetivo deste estudo é ensinar o protocolo SPIKES a médicos residentes de ginecologia e obstetrícia para auxiliá-los a dar más notícias a pacientes. O projeto inicia com a seleção de médicos residentes do segundo e terceiro anos desta especialidade. Após isto, é aplicado um questionário para que estes profissionais possam se autoavaliar com relação ao seu desempenho fornecendo más notícias. Na sequência, é feito um treinamento ensinando o protocolo SPIKES a estes residentes. Ao término do treinamento é aplicado mais um questionário de autoavaliação para que se possa estimar se houve percepção de melhora da atuação do profissional em dar más notícias, além de conter perguntas para avaliar a qualidade do treinamento recebido. Ademais, são apresentadas questões de múltipla escolha para avaliar o conhecimento adquirido. Quarenta e cinco dias após o término do treinamento, novo questionário é enviado para os participantes, visando avaliar se houve, na prática clínica, melhora do estresse médico em dar más notícias aos pacientes. Conclusão: após avaliação estatística, foi identificada correlação entre a idade dos participantes e sua capacidade autoavaliada em como lidar com a reação do paciente a receber más notícias. Notou-se melhora no desconforto dos participantes ao transmitirem notícias ruins aos pacientes após o treinamento. |