Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Bruna Natália Alves da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152087
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Resumo: |
Nos últimos anos, os microcristais de prata têm se tornado foco de estudos. Uma das propriedades evidenciadas destes materiais é a sua atividade antimicrobiana contra diferentes microrganismos, devido a presença da prata na sua composição. Neste estudo, investigou-se a atividade antifúngica de microcristais de alfa vanadato de prata (α-AgVO3) contra Candida albicans (ATCC 90028) e sua citotoxicidade sobre células do tipo queratinócitos orais normais espontaneamente imortalizados (NOK-si). Os microcristias de α-AgVO3 foram sintetizados pelo método da co-precipitação sob três diferentes temperaturas (10, 20 e 30ºC) e caracterizados através de difração de raios-x, microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo e espectroscopia Raman. A atividade antifúngica foi avaliada a partir da microdiluição seriada dos microcristais (de acordo com o Clinical & Laboratorial Standards Institute - CLSI), onde foram determinadas as concentrações inibitória (CIM) e fungicida mínimas (CFM). Imagens de microscopia de fluorescência com os microcristais nas concentrações inibitória e fungicida mínimas foram obtidas a fim de confirmar os achados microbiológicos. A viabilidade celular de células NOK-si foi avaliada através do ensaio Alamar Blue, e imagens de microscopia eletrônica de varredura (MEV) de todos os grupos avaliados foram realizadas. Nos ensaios celulares foram utilizadas apenas quatro concentrações dos microcristais (CIM, CFM, CIM diluída 10 vezes e concentrada 10 vezes). Os resultados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk, e então avaliados com o teste Kruskal-Wallis, seguidos do pós teste de Dunn (α = .05), no software GraphPad Prism 7. Os três microcristais apresentaram os mesmos valores de CIM e CFM (3,90 μg/mL e 15,62 μg/mL, respectivamente). Ao avaliar a microscopia de fluorescência foi possível confirmar os resultados obtidos com o ensaio microbiológico, onde na CIM notou-se uma redução do número de células em comparação ao controle, e na CFM notou-se inviabilidade de todas as células. Quando avaliados com relação a citotoxicidade, os três microcristais apresentaram-se biocompatíveis nos valores de CIM, CFM e CIM diluída 10 vezes (p <0,05). As imagens de MEV foram consistentes com os achados no ensaio de Alamar Blue, onde apenas observou-se morte celular na concentração CIM concentrada 10 vezes. Através da morfologia da morte celular, sugeriu-se que os microcristais avaliados causam morte celular por necrose. Os três microcristais de α-AgVO3 mostraram resultados promissores como agentes antifúngicos contra C. albicans e apresentaram biocompatibilidade com o tipo celular estudado, tornando-os interessante para posteriores estudos in vivo. |