Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Porto Alegre, Guilherme Stein |
Orientador(a): |
Hashizume, Lina Naomi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202394
|
Resumo: |
O aumento de episódios de infecções fúngicas acarreta diversos fatores que impactam diferentes esferas no âmbito da área da saúde. Dentre as infecções fúngicas mais recorrentes da cavidade bucal, a candidíase oral é a patologia mais frequente destas. O microrganismo isolado mais observado nessas infecções é a Candida albicans, o qual vive em uma relação comensal em inúmeras localidades do corpo humano, até mesmo em indivíduos com um bom estado de saúde geral. Quando, por algum fator predisponente, ocorre um aumento no crescimento das taxas deste microrganismo, este, então pode causar a candidíase oral, uma infecção fúngica oportunista. Ao comparar o número de terapias disponíveis para o profissional realizar o manejo de uma infecção fúngica com o número de medicamentos antibióticos, por exemplo, o primeiro é bem mais restrito do que o segundo. Isso pode acarretar, ao tratar uma infecção, resistência por parte do patógeno ao tratamento realizado, mesmo que de forma correta. A necessidade de alternativas a terapias convencionais foi o que motivou a realização deste trabalho, visando explorar uma nova alternativa como conduta nesses casos. Estudos prévios realizados apontaram características com um grande potencial de sais imidazólicos como forma de tratamento em algumas situações. Neste estudo foi observado um efeito fungicida e fungistático por parte destas substâncias quando avaliadas com relação a um isolado laboratorial de Candida albicans (ATCC90008). Ao avaliar os compostos C18MImCl, C10MimCl, C16MimMeS, C16MimCl e C16DMImMeS, a menor concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM) foram encontradas pelo primeiro composto nos testes de suscetibilidade. Nenhuma diferença estatística no teste de biofilme em formação foi encontrada entre os compostos e no teste de biofilme pré-formado, por mais que tenha sido observada diferença estatística dentre os compostos, em testes posteriori, não encontrou-se diferença entre C16MImCl e C16DMImMeS. Ao caracterizar sua ação em biofilme em formação de Candida albicans em blocos de resina acrílica, simulando uma base de prótese dentária, encontrou-se um melhor controle da formação de biofilme no composto C18MImCl sendo estatisticamente diferente dos outros compostos e grupos controles. |