A Esquerda no labirinto: processo de americanização dos sindicatos e o surgimento da nova esquerda no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Zornetta, Regiani [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153756
Resumo: Os acontecimentos narrados neste texto revelam um aspecto importante da luta de classes no Brasil e no mundo. Eles fizeram parte de um projeto histórico posto em prática pela concretude das relações sociais do capitalismo no mundo e que visavam ampliar a dominação estadunidense nos países da periferia do sistema capitalista entre os anos de 1950-80, particularmente na América Latina. Iniciada ainda nos anos de 1950, os objetivos dessa ação consistiam em combater o avanço do comunismo no continente latino americano; enfatizar o papel social do capital, negando a existência de antagonismos de classe; promover o desenvolvimento de um modelo de “sindicalismo democrático” e acelerar a criação de uma política cultural baseada na expansão da capa cidade institucional dos sistemas de produção intelectual, científica e acadêmica dos países atendidos. Esta tese pretende, então, investigar de modo crítico os resultados produzidos por essas ações nas práticas e na identidade ideológica das nossas classes subalternas brasileiras e, ao mesmo tempo, compreender se essas ações tiveram alguma vinculação com o desenvolvimento do que chamaremos de uma Nova Esquerda no Brasil.