Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Costa, Yngrid Karolline Mendonça [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257167
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Resumo: |
Esta tese faz parte da pesquisa realizada na Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília, no Programa de Pós-Graduação em Educação, na linha de Teorias e Práticas Pedagógicas. Compõe também as pesquisas realizadas pelo grupo de pesquisa Processos de Leitura e Escrita: apropriação e objetivação (PROLEAO) e o Centro de Estudos e Pesquisas em Leitura, Literatura e Infância (CEPLLI). Este trabalho configurou-se pela mudança imposta pela pandemia do coronavírus, causada pelo vírus Sars-Cov-2 e ocorreu em uma escola de ensino fundamental de período integral, no centro-oeste de São Paulo, em uma sala de aula do terceiro ano. Nesse período, foi adotado o ensino remoto emergencial (ERE) para a Educação nos diferentes níveis de ensino. O objetivo da pesquisa foi compreender os impactos do ensino remoto emergencial no processo de alfabetização dos participantes. Nossas questões foram: 1. Quais as contribuições/dificuldades da utilização das novas tecnologias para a educação escolar, envolvendo alunos, professores e famílias? 2. É possível alfabetizar as crianças por meio do ensino à distância? 3. A rotina escolar presencial é importante para o processo de alfabetização? Parti da hipótese de que os impactos do ensino remoto emergencial seriam negativos para a formação de crianças leitoras e escritoras, tendo em vista que, de maneira remota, o professor não teve a participação de todos os alunos e, mesmo os que participaram, perderam ações e encaminhamentos metodológicos possíveis apenas no trabalho presencial e diário do professor. Para comprovar esta tese, inicialmente, realizei um levantamento de referências sobre os temas: formação de crianças como leitores e escritores; nativos digitais; uso de novas tecnologias, e; ensino remoto. Em seguida, coletei dados, por meio de pesquisa-ação, com a participação de nove crianças entre sete e oito anos. Além disso, criei formulários para os pais, bem como para os professores da escola participante da pesquisa. Após a análise dos resultados, ficou evidente a dificuldade de acesso dos alunos às plataformas onde aconteciam as aulas e também a inexperiência de todos com o ensino mediado pela tecnologia, bem como a importância do ensino escolar e presencial. Após o retorno das aulas presenciais, tivemos resultados positivos em pouco tempo. Esperamos que este estudo possa retratar a importância da rotina escolar na vida das crianças, bem como fornecer elementos que nos ajudem a refletir e buscar ações para minimizar as perdas intelectuais e psicossociais causadas pelo período pandêmico. |