O ensino remoto emergencial e o impacto no Ensino de Física: sob a perspectiva dos professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nobre, Lívia Maria de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-15082023-171057/
Resumo: Esta dissertação teve como objetivo geral de descrever o cenário escolar durante o contexto da pandemia, utilizando o Ensino Remoto Emergencial(ERE), e como objetivos específicos: 1 descrever as possibilidades encontradas pelos professores nessa modalidade de ensino; 2 observar as metodologias de avaliação utilizadas; 3 retratar as experiências vivenciadas pelos professores com a implantação do ERE; 4 caracterizar a interação dos professores com os alunos no ERE; 5 construir um perfil do ensino durante o período da pandemia; 6 retratar por meio das respostas dos professores como estava sendo o processo de adaptação das escolas; 7 e por fim, propor algumas estratégias para minimizar possíveis problemas encontrados, a partir do ponto de vista de quatro professores participantes da pesquisa. Nosso intuito foi de responder à questão: quais eram as percepções destes professores no ensino de Física, durante este período? A pesquisa foi de cunho qualitativo, fundamentando-se em revisões bibliográficas de teóricos como Gerhardt e Silveira (2009). Foram aplicados questionários diagnósticos e entrevistas semiestruturadas com professores de quatro escolas públicas do estado de São Paulo. Interpretamos os dados, segundo os procedimentos indicados pela Análise de Conteúdo de Bardin (2016). Observamos que o ERE trouxe consigo muitos desafios para os envolvidos nesse processo, tanto para alunos, professores, as escolas e, por sua vez, ainda toda a equipe educacional. Esse processo adaptativo deixou bem mais à mostra as dificuldades encontradas pelos professores nesse âmbito de implantação do ERE. Podemos elencar dificuldades estruturais, tecnológicas, familiares, ou de cunho social. Além de mostrar o quanto o processo de ensino-aprendizagem foi árduo, muitas vezes sem a mínima interação e resposta por parte dos envolvidos, dificultando a utilização de qualquer metodologia, além das dificuldades de adesão por ambas as partes (alunos e professores).