Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Davi Silistino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242646
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Resumo: |
A resistência subalterna, caracterizada como o combate a forças hegemônicas, as quais intentam rebaixar, silenciar ou apagar outras vidas, vem sendo estudada há décadas pelos Estudos Subalternos indianos e latinos. A partir da análise de obras de expressões artísticas, como a Literatura e o Cinema, estudiosos dessas abordagens propiciam com que integrantes desses grupos tenham espaço de fala e possam ser ouvidos e compreendidos. A presente tese possui como objetivo estudar de que maneira a resistência subalterna ocorre nos romances Ghostwritten (2001) e Cloud Atlas (2004), escritos por David Mitchell, e no filme Uma história de amor e fúria (2013), roteirizado e dirigido por Luiz Bolognesi. Em nossas análises, evidenciaremos como cada obra apresenta, predominantemente, formas específicas de resistência, sendo o filme representante da resistência de ordem violenta, Ghostwritten aproximando-se da manifestação não violenta e Cloud Atlas expondo personagens atuando com a resistência não violenta ativa. Para tanto, utilizamo-nos dos escritos de Frantz Fanon (2008) e Ranajit Guha (1999), no que tange à presença da violência no contexto indiano e martinico; das teorizações de Henry David Thoreau (2012), Mahatma Gandhi (2010) e Martin Luther King, Jr. (2010), no tocante a conceitos da desobediência civil, do autogoverno e da resistência não violenta por meio da integração, respectivamente; e do pensamento crítico de Ochy Curiel (2014) e Judith Butler (2020), com relação à abordagem decolonial, da necessidade de união entre os subalternos e da consciência da força presente na resistência não violenta ativa. A partir dessa pesquisa, buscamos combater a influência da colonialidade e a manutenção dos eixos de opressão, de modo que a eliminação das precariedades e das desigualdades sociais, aliado com a valorização da cultura, da epistemologia e das vozes subalternas, seja possível na construção de realidades mais justas. |