A subalternidade em Cloud Atlas, de David Mitchell

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Davi Silistino de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152855
Resumo: As injustiças e opressões enfrentadas pelos subalternos vêm sido estudadas há algumas décadas pelos Grupos de Estudos Subalternos, seja o de origem indiana ou latina. Com o auxílio dessas pesquisas, na contemporaneidade, os indivíduos excluídos adquirem voz, sendo ouvidos e respeitados na sociedade. Considerando esses fatos, a dissertação tem como objetivo contribuir para esse enfrentamento, ao estudar de que maneira a subalternidade é representada nas personagens de Cloud Atlas (2004), romance escrito por David Mitchell. Em nossas análises, evidenciaremos a presença de uma crítica às estruturas hegemônicas na construção das protagonistas, pertencentes a sociedades organizadas em hierarquias sociais e econômicas que propiciam a subjugação e abafamento da voz dos marginalizados. Verificaremos como Mitchell dá voz a personagens subversoras da relação de desprezo, ataque ou mesmo silenciamento. Como aparato crítico-teórico, fundamentamos nossa pesquisa em Grosfoguel (2008), Mignolo (2007) e Castro-Goméz (2005), para discutir questões relacionadas à decolonialidade; em Foucault (2015), Rabinow e Rose (2006), para tratar do conceito de biopoder; em Butler (2003), Foucault (1980) e Stadniky (2007), para estudar as questões de identidade e gênero; em Arendt (2000), Bauman (2014), Butler e Spivak (2007), para debater acerca da liberdade dos subalternos; em Bauman (2014) e Eagleton (2004; 1996), para estudar conceitos relacionados à contemporaneidade; e, por fim, Bhabha (2013) e Santana (2008), para discutir questões relacionadas às diversas concepções de tempo.