Elementos poéticos e surrealistas em L’Écume des jours (1947), de Boris Vian

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Donadio, Glenda Verônica [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182350
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo o estudo da obra de Boris Vian, intitulada L’Écume des jours (1947), por meio da análise de seu caráter poético e do trabalho com a linguagem realizado pelo autor. Busca também demonstrar a herança surrealista presente na narrativa e visa apontar como esta ainda se filia ao surrealismo, mesmo tendo sido produzida anos após o auge do movimento. O embasamento teórico da pesquisa abrange uma contextualização teórica e histórica do período – pós-guerra, 1945 – no qual a obra foi escrita. Na sequência, são apresentados os principais elementos, características e ideais do movimento surrealista, segundo as obras, sobretudo, de Lima (1995) e Chénieux-Gendron (1992). Estes aspectos são apontados e analisados de acordo com trechos da obra, buscando verificar como esta se filia ao surrealismo. Por fim, são apresentados os conceitos que elucidam o gênero híbrido da narrativa poética, consoante às ideias de Tadié (1994), e outros textos referentes à poesia, os quais permitem o reconhecimento dos recursos poéticos empregados ao longo da narrativa. Estes apontamentos são demonstrados posteriormente na obra em questão, uma vez que o uso de figuras de linguagem, ritmo e musicalidade ao longo da narrativa é essencial para Vian.