Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Shimite, Amabriane da Silva Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/218035
|
Resumo: |
A investigação do percurso histórico da Educação Superior no Brasil e do acesso de estudantes, que são público da Educação Especial, ao Ensino Superior conduziram a reflexão sobre o processo inclusivo. A partir desse contexto questiona-se a construção social da deficiência e das Altas Habilidades ou Superdotação (AH ou SD), fundamentado nos conceitos de sujeito do discurso, linguagem, identidade, alteridade e diferença. Objetivou-se analisar as concepções de deficiência e AH ou SD na Educação Superior, pelo desenvolvimento de um estudo de caso que buscou a identificação das legislações garantidoras desse direito por meio da análise documental, a apresentação da literatura científica pela elaboração de um levantamento bibliográfico sobre o tema e a análise de um estudo de caso em uma instituição pública, por meio de 14 entrevistas semiestruturadas realizadas com estudantes com deficiência e AH ou SD, transcritas e analisadas por meio da análise da configuração textual. Foi possível identificar a dificuldade em ouvir as pessoas com deficiência e AH ou SD sobre sua condição social. A necessidade de reconhecer-se como pessoa com deficiência e/ou AH ou SD e compor um coletivo, em parte prejudicada pela hegemonia social que constituiu o Ensino Superior e em outra parte, pela manipulação do estigma da deficiência e pela concepção da deficiência ou das AH ou SD como um problema. Faz-se necessário constituir a identidade, fomentar a representação social do trabalho para a constituição do indivíduo e o estímulo à luta coletiva pela inclusão, reconhecendo o conhecimento como a força motriz para o desenvolvimento humano. |