Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Manzi, Marcela de Pinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180518
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Resumo: |
A medicina veterinária, além de atuar diretamente na sanidade animal, age também na saúde humana, por meio de atividades de inspeção sanitária de alimentos, vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental, atividades de orientação e educação em saúde no que diz respeito à saúde pública e zoonoses. Dentre as diversas zoonoses, algumas são mais frequentes em pequenas propriedades rurais de bovinocultura leiteira, devido às condições ambientais e de manejo favoráveis aos agentes etiológicos e vetores, além do acesso limitado à informação técnica acerca da medicina veterinária preventiva. O presente trabalho teve por objetivos analisar a realidade local de propriedades rurais bem como os métodos de educação em saúde (tradicional e dialógico), bem como propor uma nova perspectiva na educação em saúde veterinária. Foram envolvidas 37 pequenas propriedades rurais no interior do estado de São Paulo. Os dados foram obtidos por meio de aplicação de questionário, observação e prática de atividades de educação em saúde, no modelo dialógico. Primeiramente, observou-se grande distanciamento dos produtores frente ao médico veterinário, relacionando a imagem do profissional à fiscalização, acarretando em baixa adesão. O questionário indicou perfil de baixa produção, baixa tecnificação e baixa especialização, bem como deficiência com relação as medidas preventivas contra doenças zoonóticas. Quanto às atividades educativas, não houve adesão nas práticas tradicionais. No entanto as atividades dialógicas mostraram-se efetivas, com grande interesse e participação dos produtores. Conclui-se pela necessidade de mudanças nas práticas de educação em saúde no âmbito da medicina veterinária, usando da diversidade cultural entre meios acadêmico e rural como recurso a ser explorado, e a valorização da pluralidade dos saberes como fator determinante na interação produtor/veterinário. |