Uma biobibliografia literária de Péricles Eugênio da Silva Ramos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Junqueira, João Francisco Pereira Nunes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154372
Resumo: A presente tese busca fornecer uma biobibliografia crítica do poeta paulista Péricles Eugênio da Silva Ramos (1919-1992), de um ponto de vista globalizante até agora não realizada de forma plena pela crítica especializada. Este trabalho abarca sua própria obra poética (com cinco livros de poesia), bem como suas facetas de tradutor e crítico literário. Para sua realização, utilizaram-se os livros, textos avulsos e manuscritos constantes do “Acervo Péricles Eugênio da Silva Ramos”, que está hoje sob guarda da UNIFATEA, em Lorena-SP, terra natal do poeta, de modo a fornecer o máximo de informações à análise e interpretação de sua obra. Nesse âmbito bibliográfico, a pesquisa se serve de aparato metodológico da crítica genética de autores tais como Eneida Maria de Souza, Louis Hay e Philippe Willemart. No tratamento da poesia e das traduções de Péricles Eugênio da Silva Ramos, parte-se das reflexões teóricas do autor sobre a métrica tradicional, sobre o ritmo na poesia moderna e sobre questões tradutórias, trazendo também para a análise contribuições de metricistas consagrados como Chociay e Said Ali, bem como ideias de tradução de autores como Paulo Rónai, Sebastião Uchoa Leite e Haroldo de Campos. A abordagem crítica da obra pretendeu demonstrar de que modo se delineiam forma e conteúdo tanto nas diferentes fases de sua produção autoral quanto nas traduções do poeta, bem como procura investigar os reflexos de sua erudição literária em sua obra, além de suas relações com a “Geração de 45” e com outros poetas brasileiros, seus contemporâneos.