Uma revisão da poesia de Péricles Eugênio da Silva Ramos: o ritmo como fator construtivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Junqueira, João Francisco Pereira Nunes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94174
Resumo: Péricles Eugênio da Silva Ramos (1919-1992), objeto de estudo deste projeto, é um dos poetas mentores da “Geração de 45” em São Paulo. Estréia, em 1946, com a obra Lamentação floral. Este estudo tem como objetivo analisar a construção do verso na obra de Péricles Eugênio da Silva Ramos e, a partir daí, evidenciar o uso pessoal que o poeta faz dos versos livres e brancos, muitas vezes dotados do ritmo binário (alternância binária), e o uso alternado de ritmos nos seus poemas metrificados. Dentre suas cinco obras poéticas, quatro são analisadas com a intenção de desdobrar os seus versos. São elas: Lamentação floral (1946), Sol sem tempo (1953), Futuro (1968) e Noite da memória (1988). As análises têm como base os manuais tradicionais de versificação (Said Ali, Rogério Chociay, entre outros), além de textos que trabalham os aspectos rítmicos da poesia moderna. Percebemos que é a partir da observação das rupturas que podemos enxergar a nova construção erigida pelo poeta. Seu verso, como de outros poetas da “Geração de 45”, tem como característica o uso de técnicas modernas aliadas à tradição poética. Entre elas, o uso da metrificação (na maioria das vezes o verso heptassílabo), e o uso de um ritmo constante em poemas com versos livres. Assim, Ramos aproveita a lição de Mário de Andrade, no que tange ao verso livre e...