O sinal DENTRO na Língua Brasileira de Sinais: uma análise funcionalista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rocha, Renata Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257068
Resumo: O trabalho foi desenvolvido na abordagem funcionalismo e tem como objetivo analisar dos usos do sinal , glosado como DENTRO, na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A categoria gramatical a partir da glosa na maioria dos dicionários é incluído nas categorias de preposição e advérbio. Todavia, desconhecemos pesquisa que tenha se preocupado em apresentar uma descrição detalhada desses diferentes usos, levando em conta principalmente dados espontâneos. Desse modo, nossa pesquisa, ao propor tal análise, que busca identificar o modo como o sinal é usado na Libras, discutindo seu estatuto categorial e seus valores semânticos e pragmáticos. Observamos também que o sinal é usado no espaço neutro e contato no corpo, o que suscita uma análise do processo fonológico das línguas de sinais (SILVA; XAVIER, 2020) que ocorre de sua modalidade de produção e percepção. Para alcançar nosso objetivo, coletamos dados de dois córpus principais. A primeira fonte trata-se do minicorpus organizado pelos pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Língua de Sinais da Unesp - SignL. O segundo corresponde ao Corpus de Libras da Universidade Federal de Santa Catarina (http://www.corpusLibras.ufsc.br). Ambos os córpus são compostos por amostras de vídeos espontâneos produzidos por sujeitos surdos, anotados no ELAN (HELLWIG; GEERTS, 2013). A coleta de dados foi feita através das ferramentas do ELAN e os dados foram operacionalizados quantitativamente no Excel para aferição da frequência type e token (BYBEE, 2003). Concomitantemente, foi feita uma análise qualitativa.