Influência do tipo de agente espessante e da viscosidade do gel de peróxido de hidrogênio na eficácia clareadora e microdureza do esmalte dental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mafetano, Ana Paula Valente Pinho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180564
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do tipo de agente espessante e da viscosidade do gel de peróxido de hidrogênio (PH) a 35%, na eficácia clareadora e microdureza do esmalte dental. Além disso, a decomposição da molécula de peróxido de hidrogênio dentro do gel clareador também foi verificada. Foram utilizados 110 dentes incisivos bovinos dos quais foram obtidos 324 espécimes em forma de discos de esmalte- dentina, com 4mm de diâmetro, utilizando-se broca trefina. A leitura da cor dos referidos espécimes foi realizada em um espectrofotômetro de reflectância, enquanto a microdureza do esmalte foi analisada através de um microdurômetro com indentador Knoop. Para verificação da concentração de peróxido foi utilizado o método de titulação utilizando o permanganato de potássio. Géis clareadores experimentais foram preparados, contendo cinco diferentes tipos de agentes espessantes (Ar - Aristoflex – Clariant, Ca - Carbopol 980 – Lubrizol, CMC – Carboximetilcelulose, Ae – Aerosil 200 - Evonik e Sa - Salcare – BASF), os quais foram adicionados em quantidades suficientes para produzir géis com viscosidades baixa (B - 50.000 cPs), média (M - 250.000 cPs) e alta (A – 1.000.000 cPs). Os espécimes foram divididos em dezoito grupos: CP (Controle positivo) - de peróxido sem adição de agente espessante, CN (Controle Negativo) –água ultra pura, CC (Controle Comercial) – gel de PH a 35% Whiteness HP-FGM, Ar/B, Ar/M, Ar/A; Ca/B, Ca/M e Ca/A; CMC/B, CMC/M, CMC/A, Ae/B, Ae/M, Ae/A, Sa/B, Sa/M e Sa/A. Os agentes clareadores foram aplicados sobre a superfície do esmalte por um total de 60 minutos. A cada 20 minutos, o agente clareador era trocado e uma amostra deste era coletada e as concentrações de peróxido de hidrogênio mensuradas. A microdureza do esmalte foi avaliada imediatamente após, sendo então as amostras imersas em saliva artificial por 7 dias, seguido pela leitura final da cor. Os dados foram analisados estatisticamente, empregando um nível de significância de 5%. Quanto ao percentual de redução da microdureza a ANOVA 2 fatores mostrou diferenças significativas para o tipo de espessante e viscosidade. Os resultados do testede Tukey foram: espessante – Ae 11,73(3,98)a, As 14,71(3,79)b, CMC 17,00(4,01)c, Ar 22,13(4,43)d e Ca 28,06(2,59); viscosidade – alta 15,39(8,52)a, média 18,56(5,42)b e baixa 22,22(4,40)c. Quanto ao DEab e DE00 não mostrou diferenças significativas. Com relação à concentração do peróxido de hidrogênio, as maiores reduções occorreram para o espessante Salcare. Concluiu-se que o tipo de espessante e viscosidade dos géis não influenciaram o efeito clareador, porém influenciaram na microdureza do esmalte. O tipo de espessante e viscosidade também influenciaram a concentração final do peróxido de hidrogênio, e o espessante. Sa apresentou o maior percentual de redução de peróxido. Todos os grupos apresentaram diferenças significativas e relação ao grupo CN. O grupo CA/A não apresentou diferença significativa em relação ao grupo CP e apenas o grupo Sa/M não apresentou diferença significativa em relação ao grupo CC.