Influência do tipo de agente espessante e da viscosidade nas propriedades do gel clareador a base de peróxido de hidrogênio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Moecke, Sabrina Elise
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
pH
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194446
Resumo: O estudo avaliou como o agente espessante e a viscosidade de um gel de peróxido de hidrogênio a 35%, podem influenciar o efeito clareador e as reações químicas que ocorrem dentro da camada de gel. Foram utilizados 540 dentes incisivos bovinos, dos quais 270 foram designados para obtenção de discos de esmalte e dentina para análise da cor. Os outros 270 dentes foram usados para as mensurações realizadas no gel. Géis clareadores experimentais (peróxido de hidrogênio 35% e pH 6.5) foram preparados com cinco agentes espessantes (CAR– Carbopol; SA– Salcare, ARI– Aristoflex, CMC– Carboximetilcelulose, AER– Aerosil), para a obtenção de géis com viscosidades baixa (B - 50.000 cP), média (M - 250.000 cP) e alta (A – 1.000.000 cP). Além disso, três grupos controle foram preparados: CP (Controle positivo) - solução de peróxido sem espessante, CC (Controle comercial) - Whiteness HP (FGM); CN (Controle negativo) – água ultrapura. Os géis foram aplicados sobre o esmalte por 45 min. Foi avaliada a mudança de cor dos dentes, alterações na concentração de peróxido, pH e concentração de radicais livres. Os dados dos grupos experimentais foram analisados estatisticamente com ANOVA a 2 fatores (ESPESSANTE x VISCOSIDADE) e teste de Tukey. A comparação com os grupos controle foi realizada com o teste de Dunnett (a = 5%). Para todas as mensurações realizadas, a ANOVA mostrou diferenças significativas para os dois fatores (p <0,05). Para a mudança de cor (ΔE*ab), os resultado do teste de Tukey foram: ESPESSANTE - CMC 2.80(0.78)a, SA 2.81(0.8)a, AER 3.13(0.8)ab, CAR 3.24(1.05)ab, ARI 3.32(0.89)b; VISCOSIDADE - A 2.90(0.78)a, M 3.02(0.84)b, B 3.27(1.0)c. Para a concentração de peróxido os resultados foram: ESPESSANTE - CMC -4.86(1.85)a, AER -3.79(1.36)b, SA -3.53(0.74)b, ARI -3.48(1.21)b, CAR -2.5(1.40)c; VISCOSIDADE - A -4.41(2.16)a, M -3.26(0.91)b, B -3.23(0.92)b. Para o pH os resultados foram: ESPESSANTE - SA -13.87(3.05)a, CAR -12.62(2.72)b, ARI -5.82(2.41)c, AER -4.94(1.42)d, CMC -4.43(1.68)e; VISCOSIDADE - A -9.22(5.82)a, M -8.8(4.88)b, B -6.99(2.34)c. Para os radicais livres, os resultados foram: ESPESSANTE - SA 4.93a, CAR 6.83b, ARI 10.88c, AER 16.48d, CMC 29.76e; VISCOSIDADE - A 11.27a, M 13.82b, B 16.24c. A diferença significativa entre CN e os géis experimentais mostram a validação da metodologia e a eficiência do efeito clareador observado. A semelhança entre CC e géis experimentais demostram a capacidade de clareamento esperada para tal produto. Mediante esses resultados, podemos concluir que: o tipo de agente espessante e a viscosidade do gel clareador influenciam significativamente na interação do produto com o substrato dental e consequentemente na alteração de cor.