Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bernardino, Beatris Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255125
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Resumo: |
Introdução: O envelhecimento da população e a melhora da expectativa de vida são acompanhados do aumento de doenças crônicas não transmissíveis, como por exemplo, a osteoporose. As quedas em idosos são frequentes e levam a fratura por fragilidade óssea, sendo a mais grave e debilitante a fratura de fêmur proximal. Aproximadamente 50% dos pacientes não recuperam a marcha após esse tipo de trauma. O estudo de fatores que influenciam na recuperação da marcha são escassos, portanto se faz necessário investigar fatores que podem guiar diferentes estratégias de reabilitação. Objetivo: Avaliar se a perda de massa magra e/ou da função muscular na internação, ou 30/45 dias após a fratura, avaliadas pelo ultrassom, associam-se com a recuperação da marcha em ate 90 dias da fratura de fêmur. Métodos: Os pacientes internados com diagnóstico de fratura de fêmur proximal foram avaliados quanto espessura dos músculos reto femoral+vasto intermédio (RF) e vasto lateral+vasto intermedio (VL) pela ultrassonografia, a força muscular foi avaliação pela força de preensão manual e a mobilidade pelo escore de Parker e Palmer. As avaliações foram realizadas até as primeiras 72h de internação (M1); o ultrassom foi realizado no dia da alta (M2) e todas as avaliações repetidas em (M3) 30/45 dias pós alta. O escore de Parker e Palmer foi aplicado com 90dias (M4). Resultados: A maioria dos pacientes (83%) foram do sexo feminino com a média de idade de 80,37 ± 9,1 anos. A espessura do RF e VL se mantiveram entre o M1 e M2. A espessura do RF diminuiu entre o M1 e M3 e M2 e M3. A força de preensão muscular (FPM) foi semelhante entre os momentos M1 e M3. O escore de Parker e Palmer piorou entre o M1 e M4 [6,12 ±0,39 para 2,01±0,48 (P<,001)], porém essa piora não sofreu influência da espessura do RF e da realização da reabilitação em um dos modelos estudados. Houve uma tendência para que a diminuição do reto femoral interferisse com a piora do escore de mobilidade (P=0,056). A piora do escore de mobilidade sofreu influencia da FPM e da reabilitação no modelo que envolveu essas duas variáveis. Discussão e Conclusão: A diminuição da espessura do musculo RF não acontece durante a hospitalização, mas sim depois que o paciente vai de alta. A realização da reabilitação se mostrou efetiva no modelo em que a FPM foi considerada mas não no modelo isolado ou com a presença da espessura do RF. De qualquer forma, os dados deste trabalho, sugerem necessidade de mais estudos, sobre a intensidade, frequência e tipo de reabilitação ideal para auxiliar na recuperação da mobilidade após a fratura de fêmur proximal. É possível que intervenções para manter a massa do reto femoral seja uma via útil para também melhorar a mobilidade. |