Exercício físico em idosos com hipertensão arterial sistêmica: efeito da modalidade e do modo de supervisão sobre variáveis fisiológicas, funcionais e psicossociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ngomane, Awassi Yuphiwa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/252180
Resumo: INTRODUÇÃO: O exercício físico em piscina aquecida (EPA) tem surgido como uma potencial alternativa ao exercício físico em solo (ES), para a redução da pressão arterial (PA) em pacientes com HAS, embora o seu efeito crônico sobre a PA e sobre variáveis hemodinâmicas, funcionais, e qualidade de vida (QV) de idosos com HAS, seja pouco conhecido. Já o exercício físico supervisionado remotamente (ESR) têm sido atraente em relação ao seu custo-benefício e por superar barreiras existentes para a prática de atividade física presencial, assim como tem se mostrado uma alternativa no atual contexto da pandemia do novo coronavírus. OBJETIVO: Investigar, por meio de dois estudos, o efeito da modalidade (EPA versus ES) e do modo de supervisão (presencial versus domiciliar remoto) sobre variáveis fisiológicas, funcionais e psicossociais de idosos com HAS. METODOLOGIA: O estudo I comparou, em 28 idosos com HAS (67±5 anos), a resposta da PA e frequência cardíaca (FC) de repouso e ambulatorial, rigidez arterial (RA), capacidade funcional e QV (WHOQOL-OLD) a 60 min de exercício em EPA versus ES monitorados pela percepção subjetiva de esforço (PSE), antes e após 12 semanas de seguimento. O estudo 2 analisou, em 32 idosos com HAS (65± 3 anos), a resposta do nível de atividade física e comportamento sedentário (IPAQ), perfil de humor (BRUMS) e QV (WHOQOL-OLD/BREEF) a 60 min de ESR antes e após 12 semanas de seguimento. RESULTADOS: ESTUDO I: Houve redução da PA sistólica após ES, e da PAD após EPA, quando comparado aos valores pré-intervenção. A análise da PA ambulatorial demonstrou que apenas ES reduziu a PA sistólica 24-h e de vigília. A força da preensão palmar e a flexibilidade, aumentaram após ES e EPA, porém melhora no teste de sentar/levantar e TC6 ocorreram somente após EPA. O WHOQOL- old mostrou que na faceta Total, EPA foi superior a ES. ESTUDO II: O tempo total de exercício aumentou em ESR e mostrou que ESR é superior a CON. Ocorreu redução da tensão no grupo ESR e aumento da depressão no CON. O WHOQOL- old mostrou que ESR permitiu uma maior participação social que CON. ESR levou a melhora no domínio físico, meio ambiente e auto avaliação da qualidade de vida do WHOQOL-bref , o que não ocorreu em CON . CONCLUSÃO: O estudo 1 mostrou que ambas modalidades de exercício são eficientes para controle/redução da PA. O estudo 2 demonstrou que o ESR pode ser uma alternativa viável ao exercício supervisionado presencialmente na melhora de variantes psicossociais de idosos com HAS. DESCRITORES: Envelhecimento; Exercício Físico; Fisiopatologia; Hipertensão Arterial Sistêmica; Idosos; Resposta Hemodinâmica; Telereabilitação; Telemedicina