Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ngomane, Awassi Yuphiwa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152193
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Resumo: |
Introdução: A promoção da prática regular de exercícios físicos é uma das principais metas globais de inúmeras sociedades médicas para prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis, sendo uma das principais terapêuticas para o paciente com hipertensão arterial sistêmica. O exercício físico em piscina aquecida tem surgido como uma potencial alternativa ao exercício físico em solo para a redução da pressão arterial (PA) de pacientes hipertensos. Entretanto, seus efeitos agudos sobre a PA ambulatorial, bem como sobre variáveis hemodinâmicas envolvidas no controle da PA de idosos hipertensos não têm sido investigados. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos de uma sessão de exercício físico em piscina aquecida (EPA) versus exercício físico em solo (ES) sobre a PA, rigidez arterial, função endotelial e variabilidade da frequência cardíaca em idosos hipertensos. Metodologia: 15 idosos hipertensos (idade superior a 60 anos) de ambos os sexos, sedentários e em tratamento farmacológico anti-hipertensivo, foram submetidos a uma sessão de EPA, ES e controle sem exercício (CON) em ordem randomizada (2 a 5 dias de intervalo entre as intervenções) e tiveram a PA, rigidez arterial, função endotelial e variabilidade da frequência cardíaca analisadas antes, imediatamente após e 45 minutos após cada intervenção, enquanto que a PA ambulatorial foi analisada durante 24 horas após cada intervenção. As sessões de EPA e ES consistiram de 30 min de exercícios aeróbios com intensidade entre relativamente fácil e ligeiramente cansativo na escala de percepção subjetiva de esforço de Borg, enquanto que a sessão CON consistiu de 30 min de repouso na posição sentada. Resultados: Houve redução da PA (9,9 ± 3,1 mmHg; P < 0,01) 45 min após EPA, mas não após ES e CON, quando comparado aos valores pré-intervenção. A análise da PA ambulatorial demonstrou que apenas a sessão de EPA reduziu (P < 0.05) a PA sistólica 24-h (EPA: 118 ± 3,0 mmHg; ES: 123 ± 3,3 mmHg; CON: 123 ± 3,7 mmHg), de vigília (EPA: 120 ± 3,1 mmHg; ES: 124 ± 3,2 mmHg; CON: 125 ± 3,5 mmHg) e sono (EPA: 114 ± 3,1 mmHg; ES: 120 ± 3,9 mmHg; CON:119 ± 4,3 mmHg), bem como a PA diastólica 24-h (EPA: 72 ± 2,4 mmHg; ES:75 ± 2,9 mmHg; CON: 74 ± 2,9 mmHg) e de vigília (EPA: 74 ± 2,9 mmHg; ES: 77 ± 3,0 mmHg; CON 76 ± 2,9 mmHg), enquanto que a PA diastólica de sono não reduziu após ambas as sessões de exercício. A magnitude de redução da PA após EPA em comparação a sessão CON variou de 4,5 ± 1,3 mmHg (PA diastólica 24-h) à 9,5 ± 3,0 mmHg (PA sistólica de sono), e perdurou de maneira significativa até a 17a hora pós-intervenção, para a PA sistólica e até a 10a hora pós-intervenção, para a PA diastólica. Não houve alteração significativa VOP carótido-femoral, função endotelial e VFC durante as intervenções, bem como entre as intervenções. Conclusão: Apenas a sessão de EPA foi efetiva para reduzir a PA de repouso e ambulatorial, sugerindo que o exercício físico em piscina aquecida pode ter importantes implicações para controle da PA de idosos hipertensos em tratamento farmacológico. |