Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Duran, Bruno Oliveira da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181172
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Resumo: |
Os peixes são um grupo de organismos de extrema importância ecológica, ambiental e principalmente econômica, devido à produção de carne destinada à alimentação dos seres humanos. A carne é composta basicamente por músculo esquelético, um tecido biológico altamente especializado que constitui cerca de 60% da massa corporal dos peixes, e está intimamente relacionado à fisiologia desses animais. A miogênese e o crescimento do músculo esquelético são dependentes da proliferação e migração de células denominadas mioblastos, que podem levar ao aumento do número de fibras musculares (hiperplasia) e/ou aumento do tamanho das fibras musculares (hipertrofia). Esse crescimento é regulado por diversos sinais extrínsecos, como temperatura e oxigenação, e intrínsecos, como fatores transcricionais, microRNAs, hormônios e nutrientes. Além da proliferação e diferenciação dos mioblastos, o tamanho das fibras musculares também é influenciado por esses fatores através de um delicado balanço entre as vias de sinalização de síntese e degradação proteica. Em peixes, essas redes moleculares que controlam a homeostase e o crescimento do músculo esquelético tiveram uma expansão em seu número de componentes devido a um evento de duplicação total do genoma, que culminou com o aumento da complexidade desses organismos e, possivelmente, para uma maior diversidade biológica. Uma das maneiras de estudar essas vias sinalizatórias e entender a complexidade da regulação do crescimento muscular é através das culturas celulares primárias de mioblastos de peixes. Durante o desenvolvimento das culturas celulares de mioblastos ocorre a retomada das principais etapas da miogênese, como a proliferação e migração dos mioblastos, a diferenciação e fusão em miotubos, e a maturação das fibras musculares. O ambiente in vitro das culturas celulares de mioblastos apresenta menor número de variáveis quando comparadas ao músculo esquelético num nível sistêmico, permitindo as análises sob condições controladas. Dessa forma, o objetivo de nosso trabalho foi utilizar culturas celulares primárias de mioblastos de peixes como ferramentas para investigar diferentes aspectos do crescimento do músculo esquelético. Estudos como o nosso, que fornecem novas informações quanto aos mecanismos moleculares e celulares que regulam o tecido muscular nos peixes, podem contribuir para a obtenção de melhorias na piscicultura intensiva, relacionadas ao aumento de massa muscular e qualidade de carne. |