Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Alana Dolmen |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194323
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Resumo: |
A Educação Física é importante no desenvolvimento dos alunos, com deficiência ou não, sendo a interação um dos eixos norteadores das ações pedagógicas na Educação Infantil, que exige do professor, formação adequada que os capacite para os desafios da Educação Inclusiva. O estudo avaliou a percepção de professores de Educação Física da interação entre alunos com e sem deficiência na Educação Infantil e promoveu um modelo de formação continuada para minimizar as dificuldades. Foi utilizada uma abordagem metodológica quali-quantitativa, com a participação de 10 professores de Educação Física que ministravam ou já haviam ministrado aulas para alunos com deficiência na Educação Infantil. Foi aplicado um questionário identificando as características dos participantes, atitudes, estratégias e dificuldades em relação à inclusão e à percepção sobre a importância da formação continuada. A partir da análise estatística e de conteúdo categorial, observou-se, entre outras questões, que os professores nem sempre se sentem aptos a desenvolver atividades que possibilitem a interação entre os alunos, acarretando algumas dificuldades, nas quais se destacaram as referentes à questão “administrativo-escolar”; ao diagnóstico; à família; aos espaços e recursos pedagógicos e às estratégias de ensino. A partir dos resultados, foram planejadas e aplicadas 4 aulas que fizeram parte das ações formativas, com a participação de convidados, abordando os temas: 1) A interação entre alunos com e sem deficiência na Educação Física na Educação Infantil: PEI como uma ação prática para a inclusão; 2) Neurociências no aprendizado e memória; 3) O AEE e a Educação Física: o apoio colaborativo como uma estratégia de trabalho pedagógico; 4) Inclusão escolar e a fisioterapia, colaborando com o aprendizado: o aluno com deficiência física nas aulas de Educação Física, conceitos, orientações e estratégias. Para avaliar as aulas, utilizou-se um segundo questionário que buscou as considerações dos professores sobre o conteúdo, a dinâmica, o material didático e a colaboração das aulas para o desenvolvimento profissional em relação ao trabalho com alunos com e sem deficiência. Concluiu-se que, a formação continuada, partindo das reais necessidades do contexto escolar, colaborou para o aperfeiçoamento dos professores, promovendo a reflexão sobre a prática, gerando mudanças, indo ao encontro de uma Educação Física mais inclusiva. |