Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Taís Souza da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/259663
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Resumo: |
Como parte da dimensão subjetiva do processo de segregação socioespacial, o estigma territorial, conceito originado nos estudos de Goffman (1988), e ampliado por Wacquant (2006), com a inclusão do conteúdo espacial, refere-se a discursos que desvalorizam certos espaços, criando a imagem de que são perigosos e violentos. Esse processo atua como um instrumento de dominação de espaços e corpos, impondo significados que reforçam relações de poder e resultam em violências simbólicas (Bourdieu, 2008; Cornejo, 2012). Tais representações afetam as relações sociais e o cotidiano dos moradores dessas áreas e a apropriação de outros espaços das cidades. Ao analisar duas áreas periféricas, o Jardim Morada do Sol, em Presidente Prudente, e o Distrito do Pimentas, em Guarulhos, o estudo revela como os imaginários negativos e discursos estigmatizantes, estão presentes no cotidiano dos residentes, destacando as particularidades desse processo em contextos urbanos e escalares diferentes. As relações com o processo de segregação socioespacial são identificadas, evidenciando também aspectos associados à fragmentação socioespacial, por meio do cotidiano. Para isso, este trabalho apoia-se na análise de artigos de jornais e de entrevistas com os moradores das áreas estudadas, bem como de outras áreas das respectivas cidades (Guarulhos e Presidente Prudente). |