Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kayahara, Giseli Mitsuy [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/184152
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Resumo: |
Estudos sugerem que a supressão de melatonina e disfunção circadiana em trabalhadores noturnos podem estar relacionadas ao desenvolvimento e à progressão do câncer. Pesquisas têm mostrado também que a incidência tumoral pode ser aumentada pela pinealectomia. Entretanto, nenhum estudo avaliou a influência da cirurgia de pinealectomia sobre o desenvolvimento e a progressão do câncer de boca. No presente estudo, nós investigamos os efeitos da supressão de melatonina sobre a ocorrência e a progressão tumoral um modelo pré-clínico de câncer de boca induzido quimicamente. Nós demonstramos, pela primeira vez, que ratos pinealectomizados tiveram maior ocorrência de carcinoma espinocelular de boca, comparado aos animais controle. Ratos pinealectomizados também exibiram volume e espessura tumorais cerca de 3 e 2 vezes maior que animais sham, respectivamente. Além disso, pinealectomia induziu atrofia do epitélio não-tumoral adjacente às lesões bucais. Os ratos pinealectomizados apresentaram maior resposta inflamatória no front de invasão tumoral, caracterizada principalmente pelo aumento do número de eosinófilos e macrófagos associados ao tumor. Tumores de ratos submetidos à pinealectomia exibiram maior imunoexpressão de ERK1/2 e p53 no microambiente tumoral. Estes resultados revelam que a supressão de melatonina acelera o desenvolvimento e a progressão do câncer de boca associado ao aumento de eosinófilos e macrófagos no front de invasão tumoral e maior expressão de ERK1/2 e p53 no microambiente tumoral. |