Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ingrid da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150980
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Resumo: |
Evidências sugerem que o papilomavírus humano (HPV) está associado com um subgrupo de carcinomas de células escamosas da cabeça e pescoço (HNSCC). No entanto, a prevalência do HPV varia substancialmente dependendo do local anatômico e da região geográfica estudada. Aqui, nosso objetivo foi investigar a prevalência do HPV em amostras de tecido fresco de pacientes brasileiros com carcinoma de células escamosas (CEC) de boca e orofaringe combinando dois métodos confiáveis para a detecção do HPV. Foram recrutadas trinta e seis amostras de tecido fresco provenientes de CEC de boca (n= 27) e orofaringe (n= 9) para análises. As características sociodemográficas, estilo de vida e clinicopatológicas foram coletadas através dos prontuários. O DNA do HPV foi detectado por dois métodos: reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real através de ensaio qualitativo de presença ou ausência do HPV-16, e testado para 37 genótipos usando Linear Array. A amplificação do gene β -globina funcionou como controle interno positivo para a análise do DNA em todas as amostras. O DNA do HPV não foi detectado em nenhum dos casos de amostras de tecido de pacientes com CEC em ambos os métodos utilizados. A ausência do HPV observada em nosso estudo pode sugerir que este não é um fator de risco prevalente nos CECs de boca e orofaringe nesta região geográfica. Os fatores de risco clássicos para o desenvolvimento desses tumores parecem ser ainda a principal causa nessa população brasileira. Investigações detalhadas do estilo de vida com maior amostragem precisam ser melhor exploradas para compreensão da baixa prevalência encontrada. |