Diagnóstico da resistência de nematódeos à ivermectina (630 e 700 mcg/Kg) em bovinos necropsiados prodedentes das regiões Sul e Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Felippelli, Gustavo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95999
Resumo: Os objetivos específicos do presente trabalho foram diagnosticar espécies de nematódeos resistentes à ivermectina de alta concentração (3,15% e 3,5%) por meio de necropsias parasitológicas realizadas em bovinos procedentes de oitos municípios dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul; avaliar comparativamente as eficácias terapêuticas de duas formulações contendo altas concentrações de ivermectina 3,15% (630 mcg/Kg) e 3,5% (700 mcg/Kg), contra nematódeos parasitos de bovinos naturalmente infectados; fornecer subsídios para um melhor conhecimento sobre a distribuição da resistência de nematódeos à ivermectina, em diferentes regiões do Brasil. Para isto foram utilizados 108 animais, naturalmente infectados, os quais foram selecionados pelas médias de três pré-contagens (-3,-2 e -1) de ovos por grama de fezes (OPG), divididos em grupos experimentais, constituídos por seis repetições. Quatorze dias pós-tratamento (DPT), os animais foram eutanasiados e necropsiados. Resistência à ivermectina 3,15% (630 mcg/Kg) e 3,5% (700 mcg/Kg) foi diagnosticada obtendo eficácia terapêutica insuficientemente efetiva (<90%) pelas médias aritméticas ou 1000 espécimes sobreviveram nos grupos tratados, dentre as quais: Haemonchus placei (0,0-89,27%), Cooperia punctata (0,0-26,46%), Cooperia pectinata (0,0-90,16%), Cooperia spatulata (21,82-71,50%), Trichostrongylus axei (82,23%), Oesophagostomum radiatum (54,93-83,33%) e Trichuris discolor (64,71-82,58%); Considerando apenas os resultados analisados estatisticamente referentes aos oito experimentos realizados (116 necropsias) pode-se inferir que a resistência à ivermectina, em altas concentrações (630 e 700 μg/Kg) está amplamente disseminada, sobretudo nas espécies Haemonchus placei, Cooperia punctat...