Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Isabelle Regina de Amorim [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102383
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Resumo: |
O autor português António José Branquinho da Fonseca (1905-1974) vincula-se ao chamado “Segundo Modernismo” português. Este movimento está atrelado aos ideais estéticos divulgados pela revista presença, fundada no ano de 1927, em Coimbra, pelo próprio escritor, por José Régio e João Gaspar Simões. A produção literária de Branquinho mais conhecida é a prosa, sendo a novela O barão (1942) a sua obra de maior destaque no ambiente acadêmico. Entretanto, o autor também se dedicou a outros gêneros da literatura, como o poema e o drama, tendo nesse campo produzido obras ainda pouco conhecidas e estudadas tanto em Portugal quanto no Brasil. Esta tese de Doutorado procura resgatar uma parte da produção fonsequiana que ainda não recebeu da crítica um estudo aprofundado: o teatro. A dramaturgia de Branquinho da Fonseca chama-nos a atenção por experimentar novas formas para o gênero dramático que, em sua época, ainda não eram praticadas pelos demais dramaturgos portugueses, os quais, em sua maioria, ainda preservavam os moldes mais tradicionais do drama oitocentista. No princípio do século XX em Portugal, ao contrário da poesia e da prosa que já praticavam exercícios de vanguarda, o teatro ainda permanecia preso aos paradigmas do drama convencional pautado nas unidades de ação, tempo, espaço e diálogo. Cabe a Branquinho da Fonseca, ao lado de seus coetâneos Almada Negreiros e Alfredo Cortez, contribuir para o processo de renovação do drama português – isolado das inovações estéticas praticadas pelo restante da Europa –, o qual se intensifica somente com a consolidação do estado democrático e com o fim da censura. Subvertendo as heranças teatrais dominantes, o teatro de Branquinho da Fonseca estabelece uma reflexão crítica sobre a condição material e existencial do próprio... |