Avaliação da monensina sódica na prevenção da acidose láctica ruminal induzida em caprinos – Parâmetros hematológicos e bioquímicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: SILVA, Saulo de Tarso Gusmão da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Reprodução de Ruminantes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6299
Resumo: Objetivou-se com esse trabalho avaliar o uso da monensina sódica na prevenção da acidose láctica ruminal induzida em caprinos, através da observação das manifestações clínicas e dos parâmetros bioquímicos e hematológicos. Foram avaliados os aspectos clínicos, as características físicas do fluido ruminal, aferição do pH ruminal, parâmetros hematológicos, bioquímicos e hormonais. Foram usados 20 caprinos, machos, castrados, mestiços Anglo Nubiana e Saanen, com peso médio de 30kg, clinicamente sadios.Todos os animais foram submetidos à intervenção cirúrgica para implantação de cânulas ruminais permanentes. Foram divididos em dois grupos de 10 animais, um grupo controle (GC) e um grupo tratamento (GM), este recebeu através da cânula ruminal, uma dose de 33 mg/animal/dia de monensina sódica, durante o período de adaptação de 40 dias. Os animais foram induzidos à acidose por meio da administração intra-ruminal de sacarose na dose de 10g/kg de peso vivo, às oito horas da manhã, antes da alimentação ruminal. Posteriormente foram realizadas observações clínicas no decorrer do experimento e a colheita das amostras de sanguíneas ocorreu com intervalos de 4h, 8h, 12h, 24h, 32h, 48h e 72h pós-indução (PI). Os animais começaram a apresentar sinais clínicos como apatia, apetite caprichoso e timpanismo a partir da 4h PI. Houve mudança na cor do fluído ruminal, tornando-se leitosa, além de uma diminuição significativa do pH ruminal (p<0,05) para valores abaixo de seis às 4h PI nos dois grupos testados. Observou-se uma hemoconcentração nos momentos iniciais, leucocitose por neutrofilia e a inversão da relação neutrófilos:linfóvitos ocorreu às 4h PI nos dois grupos, voltando aos valores normais às 72h PI. Os valores do fibrinogênio plasmático, a atividade sérica da FA, AST e creatinina mantiveram-se dentro dos seus valores normais. A atividade da CK, GGT, os valores de uréia, glicose e cortisol, apresentaram valores elevados, porém sem significância estatística (p>0,05) entre os grupos. A monensina sódica oferecida diariamente, durante 40 dias, na dose de 33mg/animal, não previne o desencadeamento da acidose lactea ruminal nos caprinos deste estudo.