Características de féculas de tuberosas e suas relações com resistência dos géis sob condições de estresse aplicada na industrialização de alimentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Daiuto, Érica Regina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101682
Resumo: Parâmetros da estrutura fina do amido tais como cadeia lateral de amilopectina, tamanho dos grânulos de amido, viscosidade, teor de amilose aparente, de fósforo e de carboxila foram investigados na tentativa de elucidar o comportamento dos seus géis em condições de estresse. Sete variedades de mandioca, duas de batata doce e uma de ahipa, açafrão, araruta, biri, gengibre, inhame, mandioquinha-salsa, taro, taioba e zedoária foram avaliadas. O comportamento dos géis destas féculas foi comparado com o do amido de milho comercial e duas féculas de mandioca comerciais modificadas e recomendadas para condições específicas de esterilização e congelamento. Os géis a 5% (p/v) foram submetidos a condições estressantes de acidez (pH 3,5), esterilização a 121ºC/20 minutos e um ciclo de congelamento/descongelamento e avaliados após 24 e 72 horas do preparo dos géis. As féculas dos géis submetidos a estresses de acidez e esterilização, foram armazenadas sob refrigeração (4ºC) e temperatura ambiente (28ºC). A condição de armazenamento para o stress de congelamento e um ciclo de congelamento/descongelamento foi à -20 ºC. O efeito dos estresses sobre os géis foi medido pela intensidade da sinérese, firmeza e viscosidade. A formação de grupos semelhantes foi considerada como sendo explicativa da característica avaliada. Não foi possível estabelecer grupos que se correspondessem para tamanho de grânulos, teor de fósforo, carboxilas e amilose aparente. Comparando os grupos de comprimento de cadeia de amilopectina da literatura também não foram observadas semelhanças com os grupos de características avaliados e com o comportamento dos géis. O tamanho de grânulos, teor de amilose aparente, fósforo, carboxila e viscosidade RVA isoladamente não puderam explicar as respostas dos géis às condições de estresse estudadas...