Avaliação dos indicadores de monitoramento de restauração da floresta estacional no estado de SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Roedas, Mirian Papin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204113
Resumo: De maneira pioneira, em 2014, o Estado de São Paulo propôs o uso de três indicadores ecológicos (cobertura de copas, densidade e riqueza de regenerantes) para o monitoramento das áreas em restauração por obrigação legal e, portanto, acompanhadas pelo Estado. Contudo, por se tratar de uma abordagem nova, ainda há necessidade de se avaliar a o uso desses indicadores. Visando contribuir com o aperfeiçoamento de políticas públicas relacionadas à restauração, avaliamos a eficácia dos indicadores propostos pelo Estado de São Paulo para as formações florestais do Bioma Mata Atlântica. Para isso, selecionamos 14 áreas em processo de restauração entre 6 a 25 anos na região de ocorrência de Floresta Estacional Semidecidual, em paisagens altamente fragmentadas. Em cada uma das áreas aplicamos o protocolo de monitoramento proposto pelo Estado (Portaria CBRN 01 de 2015) e avaliamos os indicadores propostos na Resolução n° 32 SMA de 2014 que são densidade (ind.ha-1) e riqueza de regenerantes , ( no. de espécies/ha) definidos como indivíduos com altura superior a 50 cm e CAP ≤ 15 cm e cobertura de copas (%). Para fins de avaliar a eficácia dos mesmos, utilizamos indicadores complementares que são usualmente utilizados no monitoramento de áreas em restauração: área basal (m².ha-1) e cobertura de gramíneas invasoras (%). Os resultados obtidos mostram que os indicadores da resolução são capazes de atestar a adequação das áreas restauradas. Contudo, somente com a utilização destes indicadores, não se consegue entender os motivos de uma área estar em determinado nível de adequação. Com isso, os indicadores complementares auxiliam no melhor entendimento dos resultados obtidos, ajudando nas tomadas de decisões caso haja necessidade de intervenções nas áreas restauradas.