Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Zechin, Emerson José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/250958
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Resumo: |
A variabilidade da frequência cardíaca é atualmente investigada em sua eficiência como meio de controle de carga de treino por refletir a retomada do tônus parassimpático após sessões agudas ou períodos de treinamento e sobrecarga de esforço. Pode ser obtida de modo não invasivo com custo relativamente baixo e de forma prática. Embora tenham a seu favor os adjetivos listados acima, estudos apresentando resultados controversos entre si, impedem até certo modo um consenso sobre sua efetividade no controle de cargas de trabalho e na avaliação do estado de sobretreinamento físico. Além disso, na área de desportos e atividades aquáticas, estudos envolvendo essa ferramenta são ainda escassos. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a resposta da VFC frente às variações de intensidade de carga de treino de atletas de natação. A amostra foi composta por 20 atletas de natação da equipe principal da Universidade de Ribeirão Preto, de ambos os sexos, com idade entre 17 a 25 anos. Foram coletados dados gerais relativos: a idade; ao tempo de experiência na natação competitiva; a frequência de treinamento; ao estilo do nado e as provas realizadas em competições; índice de massa corpórea, composição corporal; período de treinamento; duração e intensidade das sessões de treino e variabilidade da frequência cardíaca coletada por meio do sistema First Beat, para análise no domínio de frequência (LF e HF) e no domínio do tempo (SDNN, RMSSD, PNN50, SD1 e SD2). Os dados coletados foram submetidos ao tratamento estatístico específico de acordo com os valores de tendência amostral para a verificação de diferenças pareadas entre os momentos pré e pós e medidas correlacionais não pareadas. Os índices SDNN, RMSSD, PNN50, SD1, SD2, LF e HF apresentaram reduções agudas significativas frente aos esforços realizados com intensidades entre 85% a 105% da velocidade de nado do T30, bem como, 24 horas pós esforço foi um período de tempo suficiente para o restabelecimento do tônus parassimpático autonômico e, ainda, observou-se que não foram estabelecidas correlações entre CIT-CR10 e os índices CIT-VFC. Concluiu-se que os índices de VFC podem ser aplicados como meio de controle da carga de treino, especialmente para a identificação do restabelecimento do tônus parassimpático autonômico pós esforço em natação. |