Estudo da variabilidade da frequência cardíaca após acidente vascular cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BELLI, Thaís Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1011
Resumo: Introdução: As doenças cerebrovasculares podem influenciar o sistema nervoso autônomo. Estudos demonstraram que a variabilidade da frequência cardíaca está relacionada à gravidade do acidente vascular cerebral, com alguns valores preditivos de mortalidade e sugerem que há desequilíbrio autonômico, principalmente na atividade simpática, com possibilidade de aumento da variabilidade da frequência cardíaca através de programas de reabilitação. Na manobra de arritmia sinusal respiratória é possível avaliar a modulação parassimpática sobre o controle autonômico da frequência cardíaca. A avaliação da Variabilidade da Frequência Cardíaca no Acidente Vascular Cerebral ainda é pouco utilizada. Objetivo: Avaliar fatores e a efetividade de programa de reabilitação que interferem na Variabilidade da Frequência Cardíaca de pacientes após Acidente Vascular Cerebral. Método: Para revisão sistemática, adotou-se o checklist Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses e para desenvolvimento da estratégia de busca, utilizamos a estratégia Patient-Intervention-Comparison-Outcomes-Study. Realizou-se busca em bases de dados virtuais, nos idiomas inglês, português e espanhol. Já no estudo experimental, foram avaliados indivíduos com até 72h pós acidente vascular cerebral isquêmico, conscientes, por meio de cardiofrequencímetro, os quais realizaram manobra de arritmia sinusal respiratória. Resultados: Obtivemos 88 estudos das bases de dados, os quais quatro finalizaram o processo de inclusão, exclusão e elegibilidade. No estudo experimental foram avaliados 42 pacientes divididos em 2 grupos. Conclusão: Demonstrou-se a possibilidade de modulação da Variabilidade da Frequência Cardíaca nos pacientes pós Acidente Vascular Cerebral isquêmico durante protocolos de mobilizações ou atividades físicas observadas nos estudos revisados e com o estudo experimental, observamos que a manobra de arritmia sinusal respiratória influencia na variabilidade da frequência cardíaca em ambos os grupos.