Identificação de fatores de virulência de Bremia lactucae em alface nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Okuma, Izabella Garbeline
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/250259
Resumo: O míldio, Bremia lactucae Regel, é uma das principais doenças que afeta a cultura da alface, principalmente em condições de alta umidade e baixa temperatura. O aparecimento de novos fatores de virulência tem sido motivo de estudo para programas de melhoramento a fim de detectar novos genes de resistência. Para isso faz-se necessário constante monitoramento para que se possa estudar o desenvolvimento do patógeno bem como novas cultivares resistentes a partir de genótipos que possuem gene ou fatores de resistência. Assim, objetivou-se monitorar o comportamento dos isolados de B. lactucae presentes em regiões produtoras de alface no Rio de Janeiro, São Paulo e sul do Brasil em 2020 e 2021. As amostras de folhas com sintomas de B. lactucae foram coletadas em áreas produtoras de alface e posteriormente multiplicadas em genótipo suscetível para início da fase de diferenciação. Os genótipos diferenciadores foram avaliados, atribuindo os seguintes sinais para interpretação dos resultados +, (+), - e (-), conforme a porcentagem de níveis de danos presentes nos genótipos de alface. Em 2020, o fator de resistência presente na cultivar ‘Balesta’, comum em todos os estados estudados, e o fator de resistência ‘Kibrile’ encontrado em 2021, concedeu resistência aos isolados de B. lactucae. Em 2020, os fenótipos de virulência de códigos sextetos 51/00/00, 31/00/00, 29/02/03 e 31/10/02 foram mais frequentes. Em 2021, os mais frequentes foram 31/00/00, 31/01/00, 51/00/00 e 31/00/02. O fator de resistência encontrado na cultivar diferenciadora ‘Balesta’ é a mais indicada para programas de melhoramento de alface visando resistência ao míldio da alface para as regiões sul e sudeste do Brasil, uma vez que nos últimos anos de monitoramento a maioria dos isolados apresentou resistência a ela.