Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Hebling, Letícia Maria Gráballos Ferraz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87731
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Resumo: |
Este estudo abordou os efeitos de extratos de glândulas salivares de fêmeas de Rhipicephalus sanguineus com 2, 4 e 6 dias de alimentação (EGS2-EGS6) em coelhos New Zealand White virgens de infestação inoculados três vezes a intervalos de 21 dias. Os animais inoculados foram desafiados com carrapatos R. sanguineus, para verificar a influência dos extratos sobre a resposta imune-inflamatória dos hospedeiros. Foram estudadas as alterações histopatológicas na pele dos hospedeiros na região da lesão de fixação dos carrapatos, os parâmetros alimentar e reprodutivo das fêmeas obtidas da infestação desafio, bem como suas glândulas salivares aos 2, 4 e 6 dias de alimentação. Para obtenção dos extratos glandulares utilizou-se 55 fêmeas (110 glândulas salivares) com 2 dias de alimentação, 36 (72 glândulas) com 4 dias e 25 (50 glândulas) com 6 dias, de onde obteve-se os extratos: EGS2, a partir de glândulas salivares de fêmeas com 2 dias de alimentação; EGS4 com 4 dias, e, EGS6 com 6 dias. Os resultados revelaram que os diferentes extratos glandulares estimularam o desenvolvimento de resposta imuneinflamatória na pele dos hospedeiros comprometendo os processos alimentar e reprodutivo das fêmeas dos carrapatos. Os hospedeiros do grupo GT (EGS4) mostraram a formação de um intenso e precoce infiltrado de células inflamatórias sinalizando que este foi o extrato mais eficaz no desenvolvimento da resposta imune-inflamatória local. Por outro lado, a resposta dos hospedeiros do grupo GT (EGS6) à infestação foi mais tardia e com menor ocorrência desse infiltrado. Já o processo inflamatório local nos hospedeiros do GT (EGS2) foi o menos intenso. O teste de desafio mostrou médias para os parâmetros alimentar e reprodutivo das fêmeas oriundas da infestação desafio que não foram significativamente diferentes, com exceção do peso médio de ingurgitamento das fêmeas... |